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Tudo sobre: Amiloidose

Introdução

A amiloidose é caracterizada por um acúmulo anormal de determinadas proteínas, resultando em uma estrutura de forma característica, que auxilia no diagnóstico, pois os depósitos amiloides possuem características que o diferenciam facilmente na microscopia.

A amiloidose pode ser consequência de uma mutação genética, que é a forma hereditária, ou de uma doença inflamatória prévia e também pode ser sistêmica ou localizada, mas as síndromes localizadas são incomuns nos animais domésticos. A forma sistêmica (reativa) é a que mais acomete os cães e gatos. A amiloidose reativa (secundária) é uma síndrome sistêmica caracterizada por deposição tecidual de proteína amiloide, que é de ocorrência natural em animais domésticos, mas uma vez que sofre mutação genética, passa a ter um formato que causa problemas em diversos órgãos. A doença é mais comum nos cães e afeta majoritariamente os rins, com sinais semelhantes à doenças renais.

Os animais afetados normalmente são de meia-idade a idosos, podendo afetar qualquer raça. A doença tem origem genética em alguns animais, principalmente os cães da raça Shar pei e gatos Abissínios, devido a alterações em cromossomos. O sistema afetado vai variar de acordo com o acúmulo amiloide, que pode culminar em doença renal ou hepática crônica, apesar da forma hepática da amiloidose ser rara.

Transmissão

-Hereditária (forma genética)

Manifestações clínicas

- Oligúria ou anúria
- Êmese
- Anorexia
- Icterícia
- Ascite
- Edema subcutâneo
- Tromboembolismo
- Dispneia
- Hipertensão sistêmica
- Descolamento de retina com cegueira súbita
- Paraparesia em membros pélvicos
- Emagrecimento
- Alopecia e pelagem sem brilho
- Desidratação
- Ulcerações na cavidade oral

Diagnóstico

- Hemograma completo
- Citologia/ microscopia
- Biópsia
- Urinálise
- Relação proteína/creatinina urinária
- Proteínas totais e frações
- Colesterol total
- Dosagem de eletrólitos
- Ureia
- Fosfocratinoquinase (CPK)
- Fosfatase alcalina (FA)
- ALT-TGP

Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

Vai depender do quadro clínico do paciente no momento do diagnóstico. Se já houver alteração da função renal, pode ser necessária terapia intensiva com fluidoterapia. Medicamentos para controle do fluxo renal podem ser utilizados para o resto da vida do paciente.
Como a ainda não é bem esclarecido se a doença possui origem autoimune, a terapia com imunossupressores não possui benefícios comprovados, devendo ficar a critério do(a) médico(a) veterinário(a) responsável. Estes medicamentos inibem o próprio organismo de produzir os depósitos amiloides, mas podem causar diversos efeitos colaterais. Medicamentos trombolíticos também podem ser incluídos, de forma cautelosa, no tratamento, para prevenir a formação dos trombos.

Prevenção

Por se tratar de uma doença de causa obscura e de componente genético, recomenda-se a retirada do animal portador da reprodução.

Referências Bibliográficas

Dember, L. M., et al. Eprodisate for the treatment of renal disease in AA amyloidosis. The New England Journal of Medicine. 2007; 356:2349.

Lachmann, H. J., et al. Natural history and outcome in systemic AA amyloidosis. The New England Journal of Medicine. 2007; 356:2361.

LeVine, D. N., et al. The use of pooled vs serial urine samples to measure urine protein:creatinine ratios. Veterinary Clinical Pathology. V.9, n.1, p.39-53. 2010

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