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Tudo sobre: Ancilostomíase

Introdução

Ancilostomíase é uma doença causada por parasitas do gênero Ancylostoma sp. Esses vermes são pequenos, medem de 10 a 15mm, têm corpo cilíndrico, coloração acinzentada e se alimentam de sangue das paredes intestinais do hospedeiro. Podem infectar cães e gatos de quaisquer raças, machos e fêmeas, filhotes e adultos. Cães e gatos podem apresentar quadros de infecção mais graves dependendo da virulência do parasito, da quantidade de vermes no intestino, da idade e da resistência individual de cada animal. Assim, animais muito jovens infectados podem apresentar quadros mais agudos com risco de morte. 

Os ancilóstomos põem ovos que eclodem e formam larvas jovens, ambos podem ser encontrados nas fezes de animais parasitados. As larvas podem contaminar humanos através da penetração pela pele, o que se conhece popularmente como bicho geográfico. É importante ressaltar que elas podem durar meses em ambientes úmidos e sombreados.

Transmissão

-Água contaminada

-Alimentos contaminados

-Penetração de larvas pela pele

-Transplacentária

-Leite materno

Manifestações Clinícas

Quadros hiperagudos (contaminação de filhotes através do leite materno). 

-Anemia grave

-Fezes escuras

-Morte 

Quadro agudo (jovens e adultos intensamente parasitados)

-Anemia aguda

Quadro crônico:

-Assintomático

-Em geral podem ser observadas:

-Palidez de mucosas

-Edema difuso de tecido subcutâneo

-Ascite (devido a hipoproteinemia) 

-Caquexia

-Fezes escurecidas 

-Melena

-Tosse 

-Hemorragias pulmonares em caso de migração dessas larvas para os pulmões

Observação: em casos de animais debilitados ou desnutridos, a ancilostomose pode promover agravamento do quadro.

Diagnóstico

-Associação entre sinais clínicos e exames complementares

-Exame de fezes 

-Hemograma completo (para saber a intensidade do quadro de anemia)

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a). 

Tratamento

O tratamento é realizado com o uso de anti-helmínticos, porém, devido a fixação dos parasitos na parede do intestino, podem ser necessárias associações de medicamento para melhor eficiência. Também pode ser necessária a modificação da dieta, com oferecimento de alimentos mais digestíveis para melhorar o quadro geral em casos de caquexia.

Fêmeas podem ser tratadas com vermífugos 15 dias antes do parto e os filhotes podem ser desverminados a cada 15 dias até os três meses de vida e depois a cada dois meses até completarem um ano. Lembrando que o(a) Médico(a) Veterinário(a) é o(a) profissional capacitado para indicar o medicamento específico para cada animal e verificar a necessidade do tipo de tratamento, bem como o tempo de duração. 

Prevenção

A prevenção é baseada na limpeza do ambiente em que o animal vive, então é necessário retirar as fezes diariamente, higienização do local com água sob pressão e desinfetantes semanalmente. Exames de fezes periódicos e realização do protocolo de desverminação indicado pelo(a) Médico(a) Veterinário(a) são medidas eficientes para prevenção. Portanto, é de fundamental importância consultar periodicamente o(a) Médico(a) Veterinário(a).

Referências Bibliográficas

GUEDES, R.M.C.; BROWN, C.C.; SEQUEIRA, J.L.; REIS JR., J.L. Sistema Digestório. Em: Patologia Veterinária / Renato de Lima Santos e Antônio Carlos Alessi. 2 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro. p.293-295, 2016.

MORAILLON, R.; LEGEAY, Y.; BOUSSARIE, D.; SÉNÉCAT, O. Manual Elsevier de Veterinária. Diagnóstico e tratamento de cães, gatos e animais exóticos. 7 ed. Editora Elsevier Masson: Rio de Janeiro . p.174-175, 2013.

OLIVEIRA, F.; FAGUNDES, E.; BIAZOTTO, G.; NEVES, M.F. Ancilostomíase. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. ano VI , n. 11. jul. 2008. Periódico Semestral. ISSN: 1679-7353

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