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Tudo sobre: Anisocoria

Introdução

A anisocoria corresponde à assimetria no tamanho das pupilas, não sendo considerada uma doença, mas sim um sintoma. As pupilas são o orifício no centro da íris, que têm por função regular a entrada de luz para a parte posterior dos olhos. No quadro de anisocoria, uma das pupilas se encontra em estado de midríase (dilatação) ou miose (redução), em relação à outra.

Os fatores que predispõem esta condição são diversos, podendo estar relacionada ao vírus da leucemia felina (FeLV) nos gatos, origem congênita, lesões na própria córnea ou no sistema nervoso central - de origem neoplásica, vascular ou traumática, glaucoma, uveíte, entre outras afecções oftálmicas. Por ser um sintoma associado a diversas patologias, é imprescindível que o(a) tutor(a) encaminhe o animal a uma consulta com o(a) Médico(a) Veterinário(a), principalmente se o surgimento da assimetria for repentino.

Apesar da anisocoria se apresentar em animais de todas as faixas etárias, os animais senis representam a maior proporção de casos na rotina clínica, uma vez que são mais susceptíveis a condições degenerativas oftálmicas e neurológicas que predispõem o surgimento do sintoma de assimetria das pupilas. Tal condição não apresenta nenhuma relação comprovada com o gênero.

Transmissão

- Não se aplica

Manifestações clínicas

- Assimetria das pupilas

- Ptose palpebral

- Dor

- Apatia

- Corrimento ocular

- Edema ocular

- Irritação

- Alteração de cor e posicionamento dos olhos

- Blefaroespasmo

- Hipersensibilidade à luz

- Ataxia

- Turvação córnea

Diagnóstico

Associação de anamnese, sinais clínicos, exames físicos e laboratoriais

- Exame físico da cavidade ocular

- Teste de Shirmer

- Tonometria (Teste da Pressão Intraocular)

- Teste de fluoresceína

- Exame neurológico completo

- Hemograma completo

- FIV/ FeLV (em felinos)

- Ressonância Magnética

- Tomografia Computadorizada

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento será indicado de acordo com a causa primária do quadro de anisocoria, uma vez que tal sintoma não apresenta tratamento direto e, por isso, a necessidade de um diagnóstico rápido e assertivo. 

No caso de felinos portadores da FeLV será instituído um tratamento suporte que melhore as condições e a expectativa de vida do animal, uma vez que tal patologia não apresenta cura. O uso de antibióticos será recomendado em caso de origem bacteriana.

Se o quadro for decorrente de patologias oftálmicas, estas deverão ser avaliadas e o tratamento será proposto de acordo com cada uma. No caso de glaucomas, por exemplo, recomenda-se medicação ou cirurgia, de acordo com a extensão do caso.

É válido ressaltar que o animal deve ser encaminhado ao(à) Médico(a) Veterinário(a) o mais rápido possível após a observação da anisocoria pelo(a) tutor(a).

Prevenção

Não se aplica. Porém, o diagnóstico precoce é de extrema importância para um prognóstico favorável, uma vez que a causa primária da anisocoria será identificada e tratada.

Referências Bibliográficas

BAYÓN D. R., A. et al. Oftalmología veterinaria: de la catarata al OCT. Archivos de la Sociedad Española de Oftalmología, v. 85, n. 12, p. 387-389, 2010.

GOULD, D., McLELLAN, G. J. BSAVA Manual of Canine and Feline Ophthalmology, Third edition, British Small Animal Veterinary Association, pp416, 2014.

HERNÁNDEZ-GUERRA, A. M. et al. Computed tomographic diagnosis of unilateral cavernous sinus syndrome caused by a chondrosarcoma in a dog: a case report. The veterinary journal, v. 174, n. 1, p. 206-208, 2007.

PEREIRA, P. R. et al. Facial nerve ganglioneuroblastoma in a feline leukemia virus-positive cat. Ciência Rural, v. 47, n. 5, 2017.

WEBB, A. et al. Intracranial meningioma causing internal ophthalmoparesis in a dog. Veterinary ophthalmology, v. 8, n. 6, p. 421-425, 2005.

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