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Introdução

É uma doença bacteriana contagiosa de gatos e de cães que causa principalmente anormalidades respiratórias. A doença, que também pode ser chamada de traqueobronquite infecciosa felina ou tosse dos canis, tem como característica o início súbito com secreção naso-ocular e ataque agudo de tosse.

Gatos e cães infectados por apenas um agente geralmente desenvolvem doença branda e auto-limitante. Porém, é comum a ocorrência de infecções causadas por múltiplos agentes tendo como consequência a piora dos sinais clínicos.

O agente causador da doença é a bactéria Bordetella bronchiseptica, mas outros agentes podem estar associados, como outras bactérias como Pseudomonas, Streptococcus, o vírus da parainfluenza, entre outros. Animais de todas as faixas etárias podem ser acometidos, mas cães e gatos jovens entre seis semanas e seis meses de idade tendem a desenvolver sinais mais graves da doença. Não há predileção por gênero ou sexo, mas sim por animais com doenças subclínicas coexistentes e que vivem em condições de pouca higiene.

Transmissão

-Contato direto de animais infectados com sadios.

Manifestações clínicas

Assintomático

-Febre

-Tosse

-Conjuntivite

-Tonsilite

-Rinite

-Letargia

-Anorexia

-Dispneia

-Corioretinite

-Pneumonia

-Descarga nasal

-Intolerância a exercício

Diagnóstico

Sinais clínicos e avaliação precisa do exame físico

-Hemograma

-Cultura bacteriana

-Radiografia de tórax em animais com ruídos pulmonares

-Lavado traqueal

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário. 

Tratamento

Em casos não complicados, o animal pode ser tratado ambulatorialmente. Já em casos graves, é recomendada a internação do animal para receber tratamento suporte composto por fluidoterapia, antibióticos, mucolíticos, inibidores de tosse, broncodilatadores, oxigenioterapia (em alguns casos) e todo o necessário para sua completa recuperação. A utilização de lubrificantes oftálmicos é importante em casos que o animal possa apresentar uma diminuição na produção de lágrimas durante o tratamento. O isolamento é outro ponto importante do tratamento, para que diminua o risco de infecções concomitantes do paciente em questão.

Prevenção

As medidas preventivas são a vacinação dos animais e higienização do ambiente. Em caso de situação de canis, deve ser feita a desinfecção após a retirada dos animais do ambiente.

Referências Bibliográficas

BARR, S. C; BOWMAN, D. D. Doenças infecciosas e parasitárias em cães e gatos, p. 67-70/ 483-487, 2010.

TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA FELINA, Apostila de imunologia veterinária, 2018.

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