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Tudo sobre: Cisto mediastinal

Introdução

O mediastino é o espaço entre dois sacos pleurais e é fechado, uma vez que se comunica com o pescoço, o espaço retroperitonial e o interstício do pulmão. Divide-se em três áreas: cranial (pré-cardíaca), medial (pericardíaca) e caudal (pós-cardíaca). O mediastino contém a traqueia, esôfago, vasos e nervos que entram e saem do coração, além do próprio coração, timo, ducto torácico, veia ázigo, linfonodos, nervos e tecido adiposo. 

Os cistos são formações expansivas benignas parecidas com bolhas originados de tecidos da tireoide, paratireoide, pleura e timo. Apresentam como conteúdo um líquido claro e límpido com poucas células. São lesões bem delimitadas, com paredes finas, de formato unilobular, bilobular ou multilobular.

Os cistos geralmente são de origem congênita, causados por falhas no desenvolvimento embriológico. Podem ser assintomáticos, mas também podem resultar em manifestação clínica até mesmo com caráter de urgência, devido à compressão das estruturas adjacentes ou à sua própria ruptura. A ruptura de um cisto pode provocar hemorragias e reação inflamatória crônica.

Em humanos, os cistos mediastinais representam 10% das massas mediastinais. O diagnóstico por imagem deve ser feito com cuidado, pois os cistos podem ser confundidos com massas sólidas. Nestes casos, a ultrassonografia pode auxiliar na diferenciação. 

Aparentemente não há predisposição por raça, idade ou sexo. No entanto, gatos idosos costumam apresentar cistos mediastinais com maior frequência. Em alguns casos, devido ao tamanho do cisto, pode haver deslocamento da posição do coração.

Transmissão

 - Congênita - não infecciosa

Manifestações clínicas

Assintomático

Sinais‌ ‌inespecíficos‌ ‌(isolados‌ ‌ou‌ ‌em‌ ‌conjunto):‌ ‌

- Dispneia

- Disfagia

- Efusão Pleural

- Hemorragia

- Edema

Diagnóstico

Associação‌ ‌de‌ ‌sinais‌ ‌clínicos,‌ ‌epidemiologia‌ ‌e‌ ‌exames‌ ‌laboratoriais.‌ ‌

Exames‌ ‌que‌ ‌o‌(a) ‌médico‌(a) ‌veterinário‌(a) ‌pode‌ ‌solicitar:‌ ‌

  • Radiografia torácica
  • Ultrassonografia torácica
  • Tomografia Computadorizada
  • Análise De Líquidos Cavitários
  • Citologia

Observação:‌ ‌A‌ ‌realização‌ ‌e‌ ‌a‌ ‌definição‌ ‌de‌ ‌necessidade‌ ‌de‌ ‌exames‌ ‌complementares‌ ‌são‌ ‌decisões‌ ‌do‌(a) ‌Médico‌(a) ‌Veterinário(a).‌ ‌ ‌

Tratamento

Para o correto tratamento, é necessário um diagnóstico preciso. Em cistos benignos, é possível drenar o líquido através de punção. Em cistos funcionais, a remoção cirúrgica pode ser indicada. A escolha da terapia deve ser bem acordada entre médico(a) veterinário(a) e tutor(a) para que se avalie o melhor custo-benefício para o animal, levando em conta seu estado geral, a gravidade dos sinais clínicos e a idade.

Animais assintomáticos geralmente não necessitam de intervenção uma vez que as lesões não apresentam potencial de degeneração maligna. 

Prevenção

Como é uma doença de origem provavelmente congênita, não é possível preveni-la. No entanto, é responsabilidade do(a) tutor(a) estar consciente dos cuidados básicos para o bem-estar e saúde de seus animais. 

O acompanhamento periódico com o(a) médico(a) veterinário(a) garante que seu animal esteja amparado e facilita o diagnóstico precoce caso haja alguma enfermidade. O(a) responsável deve estar atento a quaisquer mudanças comportamentais e físicas de seus animais e levá-los para check up semestral ou anualmente de acordo com a orientação veterinária. 

O diagnóstico precoce de formações císticas é de suma importância para o sucesso do tratamento. A detecção da doença já nos primeiros sinais possibilita a melhor efetividade das terapias, aumentando as taxas de sobrevida e diminuindo as alterações orgânicas advindas da doença.

Referências Bibliográficas

FARIA, K. L . Ultrassonografia torácica (Extracardíaca) em cães e gatos. Monografia (Especialização) - Programa de Residência Profissional em Saúde/Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 2014.

JERICÓ, M. M.; KOGIKA, M. M.; DE ANDRADE NETO, J. P..Tratado de medicina interna de cães e gatos. Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2015.

KEALY, J. K.; MCALLISTER, H.; GRAHAM, J. P. Radiologia e ultrassonografia do cão e do gato. 5ª Edição. Elsevier Brasil, 2011. 600 p.

VILELA, T. T. et al. Cistos congênitos do mediastino: aspectos de imagem. Radiologia Brasileira, v. 42, n. 1, p. 57-62, 2009.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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