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Tudo sobre: Criptorquidismo

Introdução

É uma condição na qual o cão ou gato apresenta apenas um ou nenhum testículo no saco escrotal, sendo mais comum na espécie canina. O macho criptorquida pode ter um testículo normal, que completou sua descida até o saco escrotal normalmente, e um segundo que não completou esse desenvolvimento no tempo esperado. O(s) testículo(s) retido(s) pode estar na região inguinal (virilha) ou abdominal. É preciso diferenciar essa condição do macho monorquida, que realmente tem apenas um testículo ou do anorquida, que não desenvolveu nenhum. A presença do testículo fora do saco escrotal é um problema porque em outras localizações, a temperatura do órgão é maior e isso aumenta a predisposição à hiperatividade hormonal e posteriores tumores.

Nos cães, os dois testículos devem estar posicionados no escroto até, no máximo, seis meses de idade. Já nos gatos, a descida testicular completa ocorre após cinco dias do nascimento. A partir deste período já se considera esta condição uma doença. O testículo tem seu desenvolvimento inicial da cavidade abdominal e completa sua descida passando pela região do anel inguinal, subcutâneo e saco escrotal. A causa é desconhecida, mas existe componente genético envolvido, onde os pais passam os genes da doença aos machos da ninhada. Um macho criptorquida pode ser infértil (não produz gametas masculinos suficientes para reproduzir) ou subfértil (produz menos gametas, mas ainda assim pode cruzar e se reproduzir - algo totalmente contraindicado).

Transmissão

-Deve-se evitar o cruzamento de animais portadores de criptorquidismo, uma vez que a doença é passada de geração para geração.

Manifestações clínicas

- Ausência de um ou dos dois testículos no saco escrotal após seis meses de idade em cães e após cinco dias do nascimento em gatos.

- Aumento de volume oval em região inguinal (virilha) e próximo do pênis

- Hiperatividade sexual

Diagnóstico

- Exame físico associado ao histórico

- Ultrassonografia

Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

O testículo que está fora do saco escrotal deve ser removido cirurgicamente, uma vez que sua localização inadequada predispõe a tumores. Ainda que um dos testículos esteja no local correto, a recomendação de tratamento é a castração para evitar a passagem dos genes da doença para os filhotes.

Quando o testículo está na região inguinal (virilha) ou subcutâneo, o procedimento é mais simples e é bastante semelhante ao da castração convencional. Porém sua presença na região abdominal pode dificultar a técnica cirúrgica e até mesmo o diagnóstico.

Prevenção

Não reproduzir os machos portadores desta condição.

Referências Bibliográficas

Foster, R.A. Common lesions in the male reproductive tract of cats and dogs. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 42, n. 3, p. 527- 545, 2012

Nascimento, E.F.; Santos, R.L.; Edwards, J.F. Sistema Reprodutor Masculino. In: SANTOS, R.L.; ALESSI, A. C. Patologia Veterinária. São Paulo: Roca, 2011. p. 855-880.

Yates, D. et al.. Incidence of cryptorchidism in dogs and cats. Veterinary Record, v.152, n.16, p.502-504, 2003.

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