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Tudo sobre: Deficiência de Adesão Leucocitária (LAD)

Introdução

A deficiência de adesão leucocitária (LAD) é um distúrbio hereditário, que reduz a capacidade de aderência, migração e agregação de leucócitos, resultando em prejuízo à resposta imune do animal, tornando-o vulnerável a infecções bacterianas e fúngicas recorrentes. Acomete cães, bovinos e os seres humanos.

Acomete cachorros jovens, de raça pura, principalmente Setter Irlandês vermelho e branco e Weimaraners, ou mestiços com alto grau de consanguinidade. A deficiência de adesão leucocitária canina é referida como CLAD.

Cães com CLAD apresentam aumento de neutrófilos acima do limite de referência persistente, que se manifesta quando o animal é filhote, e hiperplasia granulocítica (aumento da quantidade de células da linhagem granulocítica) na medula. Isto ocorre, pois por falha na migração dos leucócitos para o local da infecção, o organismo entende como se não houvesse neutrófilos para defesa do organismo, assim, há cada vez mais estímulo para sua produção pela medula e consequentemente, acúmulo na corrente sanguínea.

Geralmente, animais com mais de seis meses apresentam histórico de doença respiratória, diarreia, gengivite e falhas no desenvolvimento. Devido às infecções recorrentes, os filhotes geralmente morrem precocemente e o prognóstico é desfavorável, sendo a eutanásia necessária em muitos casos.

O diagnóstico pode ser obtido por meio de várias técnicas, assim, a escolha ficará a critério do(a) Médico(a) Veterinário(a) responsável e da disponibilidade do mercado.

Transmissão

-Hereditária

Manifestações clínicas

-Diarreia

-Gengivite

-Retração gengival

-Ulcerações orais

-Perda de dentária

-Crescimento retardado

-Febre

-Perda de peso

-Cicatrização retardada

-Processos inflamatórios (onfaloflebite, osteomielite, pneumonia etc)

Diagnóstico

-Histórico e sinais clínicos

-PCR

-Método de coluna

-Testes de quimiotaxia

-Teste de fagocitose

-Imunohistoquímica

-Citometria de fluxo

-Pirosequenciamento
-Análise de Medula Óssea

-Hemogramas seriados

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário.

Tratamento

O tratamento é basicamente de suporte com o uso de antibióticos na tentativa de controlar as infecções bacterianas. O transplante de medula óssea tem se tornado realidade na medicina veterinária e esta forma de terapia mostrou-se eficaz. Atualmente, várias terapias genéticas estão sendo estudadas. Espera-se que no futuro outras formas de tratamento estejam disponíveis.

Prevenção

Para os criadores das raças predispostas, recomenda-se a realização de um estudo do pedigree por diversas gerações, na tentativa de diminuir a ocorrência da doença nas próximas gerações.

Referências Bibliográficas

ERRANTE, P. R.; FRAZÃO, J. D.; CONDINO-NETO, A. Deficiência de Adesão Leucocitária Tipo I. Rev. bras. alerg. imunopatol. v. 34, n. 6, 2011.

SANTOS, G. J. L. et al. Adesão leucocitária e MDA sérico em cães naturalmente infectados por Leishmania infantum. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, v. 23, n. 1-2, p. 48-54, jan./jun. 2016.

SANTOS, G. J. L.; PINHEIRO, D. C. S. N. Adesão leucocitária na medicina veterinária: aspectos moleculares e enfermidades relacionadas. Acta Veterinaria Brasilica, v.6, n.4, p.249-259, 2012.

FELDMAN, B.; ZINKL, J.; JAIN, N.C. Schalm’s veterinary hematology. 5.Ed., Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000.

STOCKHAM, STEVEN, L.; SCOTT, M. A. Leucócitos. In: STOCKHAM, STEVEN, L.; SCOTT, M. A. (2. ed.). Fundamento de Patologia Clínica Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda, p. 88, 2011.

ZIMMERMAN, K. L.; et al. Leukocyte adhesion deficiency type I in a mixed-breed dog. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 25, n.2, p. 291–296, 2013.

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