{{ zipcode?.length ? zipcode : 'Informar CEP' }}

Escolha sua localização e confira as melhores condições para você.

As modalidades e tempo de entrega variam de acordo com a região.
{{address.label}}
{{address.displayZipcode}}, {{address.city}} - {{address.state}}

Ou verifique outro CEP

Tudo sobre: Descolamento de Retina

Introdução

A retina é uma estrutura que possui um importante papel na visão, ela é uma fina camada de tecido sensível à luz, localizada na parte mais interna do olho e recebe imagens/ luz, enviando para o cérebro. Alterações na retina podem prejudicar a formação da imagem e a visão, e dentre elas pode-se citar o descolamento da retina, uma afecção grave que precisa ser corrigida rapidamente para não deixar danos permanentes. 

O descolamento pode ser total ou focal, tendo como causas traumas, hipertensão sistêmica, predisposição genética, pressão intraocular elevada por tumores, glaucoma ou catarata, inflamação intra-ocular, infecções sistêmicas, doenças autoimunes (quando as próprias células do organismo se atacam), malformações congênitas e algumas medicações. 

Se o descolamento for unilateral ou focal, muitas vezes pode passar despercebido pelo(a) tutor(a). Pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em pacientes idosos, não tem predisposição por sexo e algumas raças são mais frequentemente acometidas, como o Bichon Frisé, Shih Tzu, Poodle e Labrador Retriever

Qualquer sinal de alteração ocular deve ser avaliado rapidamente por um(a) oftalmologista veterinário(a), profissional mais capacitado para orientar o diagnóstico e tratamento do descolamento de retina e outras afecções oftálmicas.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

- Assintomático

- Deficiência visual
- Cegueira

- Opacidade da córnea (mancha “esbranquiçada” no olho)

- Blefaroespasmo (incômodo permanente, o animal está sempre piscando)

- Fotofobia

- Corrimento ocular

- Epífora

- Hifema (acúmulo de sangue dentro do olho)

- Midríase

Diagnóstico

- Exame oftálmico criterioso associado ao histórico do paciente

- Exame de fundo de olho

- Oftalmoscopia indireta

- Ultrassonografia ocular

- Eletroretinografia

Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

Se a retinopatia for secundária, a causa base deve ser tratada de acordo, como nos casos de hipertensão sistêmica, glaucoma etc. Medicações que podem ser responsáveis pelo problema devem ser suspensas com orientação profissional adequada. 

Trata-se de um caso em que a terapia deve ser instituída o quanto antes para restaurar a capacidade visual. A retina descolada pode se deteriorar e levar à cegueira permanente. Na maioria dos casos, após tratamento da causa subjacente do descolamento da retina, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. O objetivo é reduzir o resultado da degeneração da retina e tentar restaurar o máximo da visão.

O tratamento clínico consiste na administração de corticoides, antibioticoterapia sistêmica de amplo espectro e medicamentos que possam tratar os outros sintomas, como analgésicos. 

As cirurgias oftálmicas normalmente são consideradas microcirurgias e demandam instrumental específico e capacidade técnica elevada. Os procedimentos podem ser realizados à laser (fotocoagulação) por serem pouco invasivos, além de apresentarem excelentes resultados, embora ainda sejam limitados na medicina veterinária.

Prevenção

Como as causas são diversas, a prevenção do descolamento de retina é menos específica. Raças predispostas devem fazer acompanhamento periódico e qualquer estilo de vida do animal que o deixe suscetível a traumas deve ser evitado, assim como o uso indiscriminado e sem prescrição de medicamentos.

Recomenda-se visitas regulares ao médico veterinário para animais geriatras, realização de vacinação, controle das causas de hipertensão sistêmica (como alimentação inadequada, com muito sal, por exemplo), dentre outros meios de proteção ocular como um todo. 

Referências Bibliográficas

GELATT, K. N. Manual de oftalmologia veterinária. 1ed. São Paulo: Mariole, 2003. 594p.

HENDRIX, D. V.; NASISSE, M. P. e COWEN, P. Clinical signs, concurrent diseases and risk factors associated with retinal detachments in dogs. Progress in Veterinary and Comparative Ophthalmology. v.3, n.3, p.87-91, 1993.

VAINISI, S. J. e WOLFER, J. C. Canine retinal surgery. Veterinary Ophthalmology. v.7, n.5, p.291-306, 2004.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?