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Tudo sobre: Encefalomielite

Introdução

Encefalomielite é caracterizada como uma inflamação localizada no encéfalo (encefalite) e medula espinhal (mielite) que pode acometer todas as espécies domésticas. Pode ser de origem parasitária, viral, bacteriana, fúngica ou idiopática (etiologia desconhecida).

Em pequenos animais, as principais doenças que levam à encefalomielite são: cinomose, raiva, peritonite infecciosa felina (PIF), toxoplasmose, e neosporose. Ainda, existem aquelas que têm etiologias desconhecidas como meningoencefalite granulomatosa (MEG), meningoencefalite necrosante (MEN) e leucoencefalite necrosante (LEN). 

Animais idosos e filhotes apresentam maior propensão a desenvolver encefalomielite, e não há predisposição de gênero e raça.

É importante ressaltar que várias doenças têm caráter zoonótico, ou seja, podem passar dos animais para o ser humano (ex.: raiva e toxoplasmose).

Quando se trata de encefalomielite de origem infecciosa, a transmissão entre os animais pode variar de acordo com o agente. Portanto, de forma geral, a transmissão pode ocorrer por meio do contato com secreções e excreções de animais infectados.

Transmissão

- Urina

- Fezes

- Saliva

- Placenta 

- Secreções respiratórias

Manifestações clínicas

- Mioclonia 

- Ataxia

- Convulsão

- Paraplegia

- Opistótono 

- Tremores

- Movimentos de pedalagem

- Tetraplegia 

- Head tilt 

- Ambulação em círculos

- Sonolência

- Vocalização

- Agressividade

- Inquietação

- Sialorréia

- Trismo mandibular

- Retenção urinária

- Rigidez muscular

- Atrofia muscular

- Pressão da cabeça contra objetos

- Disfagia

- Incontinência urinária

Diagnóstico

Associação entre anamnese detalhada, exames físico, neurológico e complementares.

Exames que o(a) Médico(a) Veterinário(a) pode solicitar/ realizar:

- Hemograma completo

- ALT - TGP

- AST - TGO

- Creatinofosfoquinase (CPK)

- Proteína total + frações

- Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)

- Ressonância magnética

- Eletroencefalograma (EEG)

- Reação em cadeia da polimerase - transcriptase reversa (RT-PCR) - (amostras de sangue, LCR)

- Radiografia torácica

- Biópsia

- Cultura do LCR

- Post mortem (necropsia)

- Histopatológico 

*Os exames realizados podem variar de acordo com a suspeita clínica, uma vez que diferentes tipos de agentes podem resultar em encefalomielite. 

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento depende do agente etiológico envolvido e do quadro clínico do(a) paciente.

Prevenção

Uma forma de prevenir a ocorrência de encefalomielite de origem infecciosa é a realização de vacinação e reforço vacinal de acordo com a indicação de um(a) médico(a) veterinário(a). Além disso, recomenda-se isolamento de animais doentes e em tratamento a fim de evitar possíveis transmissões, bem como higienização periódica do ambiente em que vivem e dos utensílios (potes de ração e água). 

Como alguns agentes têm potencial zoonótico, o(a) responsável deve utilizar equipamentos de proteção (EPIs) - luvas, máscaras, roupas adequadas - ao limpar o ambiente e os objetos dos animais doentes. Deve-se higienizar bem as mãos e lavar as roupas após contato com animais doentes.

Referências Bibliográficas

MANGIA, S. H. Tratamento experimental de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose na fase neurológica com o uso da Ribavirina e Dimetil-Sulfóxido (DMSO).Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2008.

NELSON, Richard; COUTO, C. Guillermo. Medicina Interna de Pequenos Animais. Ed. Elsevier, ed. 5, cap. 40, 2015.

NETO, J. P. A. Neurologia. In: JERICÓ, M. M.; ANDRADE NETO, J. P.; KOGIKA, M. M. Tratado de medicina interna de cães e gatos. 1 ed., v. 2. Rio de Janeiro: Roca, 2015, p. 1971-2255. 

SILVA, M. C. et al. Aspectos clinicopatológicos de 620 casos neurológicos de cinomose em cães. <strong>Pesq. Vet. Bras.</strong>, v. 27, n. 5, p. 215-220, 2007. 

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