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Tudo sobre: Epúlide

Introdução

Epúlide é o termo clinicamente utilizado para descrever um aumento de volume, sem ulceração, da gengiva. Esse aumento pode ser de origem neoplásica ou não neoplásica, sendo as não neoplásicas geralmente resultantes de repetidos traumas. Comum em cães e raro em outras espécies, pode acometer ambos os sexos. Cães das raças Boxer ,e Buldogue são mais predispostos, sendo observados em animais com idade variando entre sete e oito anos.

O epúlide se origina do ligamento periodontal, ocorrendo geralmente perto dos dente pré-molares. O crescimento é observado como massas pequenas, róseas à acinzentadas, por vezes pedunculares, circulares ou alongadas, de consistência firme e superfície brilhante. Essas massas podem causar desconforto no animal pois o crescimento pode ultrapassar o dente prejudicando a mastigação.

Existem três tipos de epúlides: o fibromatoso, o acantomatoso (hoje classificado como ameloblastoma acantomatoso e ocorre somente em cães) e o ossificante. Os epúlides fibromatoso e o ossificante têm comportamento clínico semelhantes, geralmente não invasivos e de caráter benigno, se diferenciam apenas pela presença de matriz óssea no tipo ossificante. Já o epúlide acantomatoso, apesar de também ser benigno, pode ter um caráter mais agressivo, invadindo estruturas adjacentes. Este tipo geralmente começa como um aumento de volume discreto adjacente ao dente, mas pode invadir inclusive o osso mandibular ou maxilar. 

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

-Aumento de volume na gengiva

-Hiporexia 

-Dificuldade de mastigar 

Observação: o animal pode não manifestar nenhum sintoma, então o exame periódico da cavidade bucal é muito importante

Diagnóstico

-Exame minucioso da cavidade oral

-Radiografia intraoral

-Biópsia de fragmento

-Histopatologia

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a). 

Tratamento

Quando compromete a mastigação do animal, recomenda-se a excisão cirúrgica. O médico veterinário ainda pode optar por crioterapia e eletroquimioterapia. 

No caso de epúlide acantomatoso se recomenda excisão cirúrgica ampla e em muitos casos é necessário mandibulectomia ou maxilectomia parcial e a associação de radioterapia. Quando há invasão óssea o risco de recidiva aumenta. Complicações também são relatadas quando se utiliza a radioterapia, segundo relatos pode ocorrer o aparecimento de tumores malignos como carcinomas no local de irradiação. 

Prevenção

Geralmente em casos de epúlides neoplásicos a excisão cirúrgica é preventiva. 

Brinquedos muito duros e ossos podem causar traumas na gengiva que cursam com aumentos de volume, então é muito importante avaliar o tipo de brinquedo oferecido ao animal.

Referências Bibliográficas

CARNEIRO, C.S.. Radioterapia. Em: Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Ed. 1. Guanabara Coogan: Rio de Janeiro. p.1671-1677, 2015.

LUCENA, F.P.; DA COSTA, R.F.R.; LIPARISI, F.; TROTELLY, R.; DE CARVALHO, E.C.Q. Epúlide canino: importância e aspectos clínico-histológicos. Revista Brasileira de Ciência Veterinária. v. 10, n. 1, p. 31-33, jan. 2003.

MALMBERG, J.L.; HOWERTH, E.W.; POWERS, B.E.; SCHAFFER, P.A. Acanthomatous ameloblastoma with

atypical foci in five dogs. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation. v. 29, n. 2, p. 154-159, 2017. 

GUEDES, R.M.C.; BROWN, C.C.; SEQUEIRA, J.L.; REIS JR., J.L. Sistema Digestório. Em: Patologia Veterinária / Renato de Lima Santos e Antônio Carlos Alessi. 2 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro. p.177-178, 2016.

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