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Tudo sobre: Esplenomegalia

Introdução

A esplenomegalia por definição é o aumento do tamanho do baço. Este órgão faz parte do sistema linfático e apresenta função de filtração sanguínea e manutenção de células saudáveis do sangue, tais como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

As causas de esplenomegalia são variadas, podendo ser secundária a infecções virais, bacterianas ou parasitárias, eritrocitose (aumento dos glóbulos vermelhos), diferentes tipos de tumores, anemia hemolítica, leucemia, torção esplênica e inflamação do baço.

A anemia hemolítica é causada por diversas afecções que resultam em retirada prematura de hemácias da circulação sanguínea e em sua destruição. Algumas causas de anemia hemolíticas em cães e gatos são as doenças infecciosas, tais como babesiose, rangeliose, tripanossomíase, micoplasmose (antiga hemobartonelose), dirofilariose e infecção por vírus da leucemia felina (FeLV), causas imunomediadas, microangiopáticas, doenças genéticas metabólicas, entre outras.
As principais neoplasias que causam esplenomegalia em cães e gatos são o hemangioma esplênico, o hemangiossarcoma esplênico e o linfoma esplênico. 

Outras causas de esplenomegalia são a hematopoiese extramedular, a síndrome eosinofílica em gatos, amiloidose, congestão passiva em casos de distúrbios na circulação sistêmica e portal, congestão associada à toxemia ou administração de determinados fármacos e torção esplênica. A esplenomegalia pode ser fisiológica quando ocorre durante a gestação. 

O aumento do tamanho do baço pode ocorrer em cães e gatos, mas também em outras espécies, como aves e roedores. A faixa etária, raça e sexo do animal acometido depende da afecção envolvida, sendo bastante variável. 

Transmissão

- A esplenomegalia em si não tem transmissão. Porém, algumas doenças que podem resultar em esplenomegalia podem ser transmitidas de formas variadas. 

Manifestações clínicas

- Pode ser asintomática.
A sintomatologia varia conforme a causa primária da esplenomegalia.
- Êmese
- Apatia
- Anorexia

- Hiporexia 

- Icterícia
- Emagrecimento
- Linfadenopatia 

- Pirexia 

- Aumento do volume abdominal

- Dor abdominal

- Desidratação

Diagnóstico

Associação da anamnese detalhada e exames físico complementares. Exames complementares que podem ser solicitados/ realizados pelo(a) médico(a) veterinário(a),:
- Hemograma completo
- Avaliação da medula óssea por imprints
- Punçao aspirativa por agulha fina (PAAF) guiada por ultrassonografia 

- Biopsia guiada por ultrassonografia 

- Citologia

- Histopatologia

- Radiografia abdominal

- Ultrassonografia abdominal*

- Tomografia computadorizada do abdomen

*A esplenomegalia pode ser diagnosticada durante a ultrassonografia de check up ou durante pesquisa de outra suspeita clínica. Após alterado, dificilmente o baço volta ao seu tamanho normal mesmo depois da resolução da causa principal.

Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a). 

Tratamento

A terapia deve ser decidida a partir da causa base e varia muito. Caso a doença primária seja neoplásica, a terapia pode incluir a utilização de quimioterápicos, realização de cirurgia ou ambos.

Animais com doenças cardíacas devem ser tratados com medicamentos específicos. No caso das doenças infecciosas, podem ser utilizados antimicrobianos variados.

A condição clínica do animal deve ser observada, e dependendo da situação, pode ser indicada a realização de fluidoterapia e transfusão sanguínea. Todas essas decisões cabem ao(à) médico(a) veterinário(a) e dependem dos resultados do exame físico e complementares. 

Prevenção

As medidas de prevenção dependem da causa base da esplenomegalia, mas no geral, é importante que o(a) tutor(a) mantenha a carteira de vacinação em dia, bem como as vermifugações. Além disso, o(a) responsável deve prezar pelo bem-estar do animal e fornecer água limpa e fresca diariamente e uma alimentação equilibrada, balanceada e de boa qualidade para que não haja excessos ou faltas. As fezes devem ser retiradas todos os dias e o ambiente higienizado periodicamente.

O acompanhamento periódico com o(a) médico(a) veterinário(a) é recomendado para garantir a saúde do animal, bem como facilitar o diagnóstico precoce de alguma enfermidade. 

Ao observar qualquer mudança de comportamento ou aparecimento de manifestações clínicos, deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível. 

Referências Bibliográficas

Fighera R A; Anemia hemolítica em cães e gatos; Acta Science Veterinariae. 35(Supl 2): s264-s266, 2007.

Carvalho C F; Ultrassonografia em Pequenos Animais; ROCA LTDA, São Paulo, 2014. 

Krauspenhar C, Fighera R A, Graça D L; anemia Hemolítica em Cães Associada a protozoários; MedveP - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2003.

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