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Tudo sobre: Hiperplasia das Glândulas Mamárias

Introdução

A hiperplasia das glândulas mamárias ou hiperplasia fibroadenomatosa das glândulas mamárias ocorre quando há proliferação benigna de ductos e do tecido conjuntivo mamário adjacente. Pode ocorrer em uma ou mais glândulas, onde se observa rápido crescimento, o que muitas vezes causa desconforto no animal. Devido ao rápido crescimento pode ocorrer ulceração local e contaminação bacteriana secundária, além de se tornar possível sítio para proliferação de larvas de moscas (miíases). A condição pode ser facilmente confundida visualmente com neoplasias malignas de mama, porém o aspecto histopatológico é facilmente diferenciável. 

A hiperplasia mamária ocorre mais comumente em fêmeas que ciclam ou naquelas tratadas com progestinas. Pode ocorrer também em animais prenhes ou que apresentaram falsa gestação (pseudociese). Acomete também machos, principalmente quando tratados com terapias hormonais (progestinas). É a condição mamária benigna mais comum em gatas jovens de até dois anos de idade e não há predisposição racial para sua ocorrência. Em fêmeas castradas é importante verificar a ocorrência de ovário remanescente, o que pode ser uma condição predisponente para a hiperplasia da mama.

Em pesquisas de biópsias feitas em gatas, observou-se que grande parte das amostras de hiperplasia mamária possuem receptores para progesterona e metade das amostras também para estrógeno, demonstrando a importância da ação hormonal para o desenvolvimento da condição.

Embora seja uma condição teoricamente benigna, é importante intervenção rápida devido as complicações que podem surgir em consequência da rápida evolução do quadro.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

Assintomático

Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):

-Aumento de volume em uma ou mais glândulas mamárias

-Eliminação de secreção nas mamas

-Febre

-Dor

-Apatia

-Linfadenomegalia

-Hemorragia

-Anemia

-Trombose

-Bacteremia secundária

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia, histórico de uso de progestinas e exames laboratoriais.

Exames que o médico veterinário pode solicitar:

-Hemograma

-Histopatológico

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário. 

Tratamento

O tratamento medicamentoso de escolha é realizado com bloqueadores dos receptores de progesterona. O uso de progestágenos deve ser imediatamente suspenso em animais com hiperplasia mamária.

Animais inteiros deverão ser castrados e a abordagem cirúrgica pelo flanco é a mais indicada quando há aumento das mamas abdominais. A mastectomia também pode ser indicada em alguns casos.

Prevenção

Como a hiperplasia mamária tem forte correlação com hormônios sexuais, a castração é uma medida eficiente de prevenção. A utilização de progestágenos (hormônios) deve ser estritamente sob prescrição médico-veterinária, seguida de monitoramento constante do animal.

Referências Bibliográficas

SOUZA, Tatiana Mello de; FIGHERA, Rafael Almeida; LANGOHR, Ingeborg Maria; BARROS, Claudio Severo Lombardo de. Hiperplasia Fibroepitelial Mamária em Felino: cinco casos. Ciência Rural, Santa Maria, v.32, n.5, p.891-894, 2002.

FILGUEIRA, Kilder Dantas; REIS, Paulo Fernando Cisneiros da Costa; de PAULA, Valéria Veras. Hiperplasia Mamária Felina: Sucesso Terapêutico com uso de Aglepristone. Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 4, p. 1010-1016, out./dez. 2008.

OLIVEIRA, Clair Motos de. Afecções do Sistema Genital da Fêmea e Glândulas Mamárias. Em: Tratado de Medicina Interna de cães e gatos/ Marcia Marques Jericó, João Pedro de Andrade Neto, Marcia Mery Kogika. Ed.Guanabara Coogan, 1 ed., p. 4724-4728, Rio de Janeiro, 2015. 

LITTLE, Susan E. Reprodução Feminina Em: O Gato Medicina Interna/Susan E. Little. Ed. Guanabara Coogan, 1 ed., p. 1704-1705 ,Rio de Janeiro, 2015.

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