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Tudo sobre: Íleo Paralítico

Introdução

O íleo paralítico, ou íleo adinâmico, consiste na falha da motilidade intestinal por consequência da ausência de atividade contrátil normal. Essa contração fisiológica tem papel fundamental na digestão, uma vez que promove a movimentação e a passagem do bolo alimentar pelo trato intestinal.

De origem multifatorial e complexa, o íleo paralítico pode afetar todas as partes do sistema digestivo. Prováveis mecanismos etiológicos incluem: choque sistêmico, distúrbios eletrolíticos, inflamação, distensão abdominal, endotoxemia, isquemia, peritonite, sepse, obstrução, entre outros. Existe ainda forte correlação entre o desenvolvimento da afecção após cirurgia abdominal, conhecido por íleo pós-operatório e que, geralmente, é feita a sua prevenção com o uso de fármacos no pré-operatório.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

-Distensão abdominal

-Dor

-Disfagia

-Anorexia

-Hipotética

-Febre

-Ausência de borborigmos intestinais

-Mucosas cianóticas

-Refluxo enterogástrico

-Taquicardia

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia, exames físicos e laboratoriais.

-Hemograma completo

-Bioquímica sérica

-Palpação abdominal

-Palpação transretal

-Percussão abdominal

-Raio x abdominal

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário.

Tratamento

A interação entre os diversos eventos químicos, anatômicos e hormonais que desencadeiam o quadro de íleo paralítico tornam seu tratamento complexo e variável. Dentre a série de tratamentos possíveis, o mais importante e eficaz é a terapia suporte. Consiste, na maioria dos casos da rotina clínica, a descompressão gástrica, manutenção da homeostasia eletrolítica e ácido-básica, fluidoterapia, restabelecimento da volemia e uso de fármacos procinéticos. Tal intervenção, a ser definida de acordo com a avaliação do Médico Veterinário, tem como objetivo a recuperação das condições fisiológicas normais do trato gastrointestinal, inclusive estimulando a peristalse, solucionando o quadro clínico e oferecendo conforto ao animal.

Prevenção

Não existem medidas profiláticas específicas para o quadro de íleo paralítico.

Referências Bibliográficas

GOULART, A.; MARTINS, S. Íleo Paralítico Pós-operatório: Fisiopatologia, Prevenção e
Tratamento. Revista Portuguesa de Coloproctologia, v.7, n.2, p.60-67, 2010.


MUDADO, M.A.; DEL CARLO, R.J.; BORGES, A.P.B.; COSTA, P.R.S. Obstrução do
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RIEDSEL, E.A. Intestino delgado. In: THRALL, D.E. Diagnóstico de radiologia
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WILLARD, M.D. Desordens do trato intestinal. In: NELSON, R.W; COUTO, C.G.
Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. p.455-489.


WILLARD, M.D. Exames diagnósticos para o trato alimentar. In: NELSON, R.W;
COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
p.390-409.

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