{{ zipcode?.length ? zipcode : 'Informar CEP' }}

Escolha sua localização e confira as melhores condições para você.

As modalidades e tempo de entrega variam de acordo com a região.
{{address.label}}
{{address.displayZipcode}}, {{address.city}} - {{address.state}}

Ou verifique outro CEP

Tudo sobre: Infecção pelo Poxvírus

Introdução

Dá-se o nome de poxvírus a um grupo de vírus que infectam várias espécies de seres vivos, dentre eles cães, gatos, bovinos, caprinos, equinos, primatas não humanos e seres humanos. São vírus temidos devido seu potencial infectivo e os gêneros Orthopoxvirus, Parapoxvirus e Yatapoxvirus são zoonóticos. Vírus do gênero Orthopoxvirus são causadores da varíola humana, da varíola bovina e da vaccinia, as duas últimas são doenças que também podem ser transmitidas de bovinos e roedores para humanos e também podem infectar cães e gatos. O reservatório para a varíola bovina e vaccinia são roedores, assim cães e gatos podem desenvolver a doença caso se alimentem desses reservatórios ou sejam ferido por esses animais (mordeduras). Os poxvírus do gênero Parapoxvirus acometem principalmente bovinos, caprinos e ovinos e são zoonoses principalmente ocupacionais, enquanto os Yatapoxvirus atingem primatas não humanos. 

O vírus da varíola bovina ou cowpox vírus provoca doenças principalmente em cães e gatos de fazenda, tem um comportamento sazonal e aparece mais nos períodos de verão e outono (principalmente em países europeus) e não se tem isolado esse vírus no Brasil. Em cães e gatos, a doença se apresenta principalmente como lesões de pele, circunscritas e pequenas, que evoluem para erosões, além disso, a doença pode se disseminar por outros órgãos e a morte do animal geralmente está associada a doenças ou uso de fármacos imunossupressores.

O cowpox vírus pode atingir animais de qualquer idade, raça ou sexo, dependendo apenas do contato com o reservatório roedor. Os casos de contaminação humana em alguns continentes, embora não sejam muitos, estão relacionados à contaminação de animais domésticos e, em menor número, diretamente de roedores. 

Transmissão

-Ingestão e mordeduras de roedores contaminados

-Arranhaduras de gatos contaminados

Manifestações clínicas

Assintomático 

Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):

-Lesões cutâneas

-Pequenos nódulos na pele

-Lesões de pele evoluem para úlceras e descamação posterior

-Alopecia transitória ou permanente

-Sinais sistêmicos

-Pirexia

-Anorexia

-Depressão

-Outros sinais de acordo com o sistema acometido

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.

Exames que o médico veterinário pode solicitar:

-Biópsia e histopatologia de pele

-PCR

-Cultura de material proveniente da descamação de pele

-Pesquisa de anticorpos séricos 

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a). 

Tratamento

Realiza-se tratamento suporte, pois não há nenhum tratamento específico para poxviroses. Antibioticoterapia pode ser necessária em casos de infeção bacteriana secundária. 

Devido a doença ser mais grave em animais imunossuprimidos, a corticoterapia deve ser evitada.

Prevenção

Em áreas de ocorrência da doença, o controle de roedores deve ser feito, bem como medidas básicas de higiene e limpeza pessoal e do ambiente.

Referências Bibliográficas

SMITH, K.C.; BENNET, M.; GARRETT, D.C. Skin lesions caused by orthopoxvirus infection in a dog. Journal of Small Animal Practice. v. 4, 1999. 

ESSBAUER, Sandra; PFEFFER, Martin; MEYER, Hermann. Zoonotic poxviruses. Veterinary Microbiology. v. 140, p. 229–236, 2010.

HERdER, Vanessa et al. Poxvirus infection in a cat with presumptive human transmission. Veterinary Dermatology. v. 22, p. 220–224, 2010. 

MELISSA, Kennedy; LITTLE, Susan E. Doenças Virais. Em: O Gato Medicina Interna/Susan E. Little.Ed. Guanabara Coogan, 1 ed., p. 1516, Rio de Janeiro, 2015.

GUEDES, R.M.C.; BROWN, C.C.; SEQUEIRA, J.L.; REIS JR.,J.L. Sistema Digestório. Em: Patologia Veterinária/ Renato de Lima Santos e Antônio Carlos Alessi. Ed. Guanabara Koogan, 2 ed., p. 255-257; 1297, Rio de Janeiro, 2016.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?