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Tudo sobre: Infecção por Coronavírus

Introdução

A infecção por Coronavírus, também conhecida por coronavirose, causa quadros de enterite e diarreia em todos os estágios de vida, mas principalmente em animais filhotes e neonatos desencadeando casos graves podendo levar à morte. No caso dos felinos, a virose pode ser adquirida pelo próprio contato com a mãe portadora e predispõe ao desenvolvimento de uma outra patologia, a peritonite infecciosa felina (PIF)

A infecção pelo vírus é facilitada em ambientes com aglomeração de animais, como abrigos, inclusive por meio de fômites, como roupas e objetos que tiveram contato com o patógeno. Os animais podem ser assintomáticos ou apresentar sinais leves de quadros entéricos como diarreia. Em animais jovens, animais em condição de estresse, expostos à aglomeração e ausência de sanidade do ambiente, além da presença de infecções e outras patologias concomitantes, a patologia pode manifestar-se de maneira grave.

A coronavirose é causada por um vírus epiteliotrófico que invade o organismo e passa pelo estômago resistindo ao pH ácido. Ele se replica no epitélio do duodeno, se dissemina na superfície intestinal até o íleo e destrói células maduras das vilosidades intestinais. A destruição e a atrofia das vilosidades intestinais desencadeiam a falha na absorção de água e de nutrientes provenientes dos alimentos, gerando o quadro de diarreia. Quando a patologia não é detectada e tratada nos animais adultos, estes tornam-se portadores crônicos, disseminando o vírus no ambiente sem manifestar sinais da doença.

Transmissão

-Fezes

-Secreções oronasais

-Fômites

-Saliva

-Contato direto

-Alimentos contaminados

-Água contaminada

-Aerossóis

-Ambiente contaminado

Manifestações clínicas

As manifestações clínicas quando presentes são inespecíficas e podem apresentar-se isoladamente ou em conjunto:

-Caquexia

-Apatia

-Êmese 

-Diarreia

-Desidratação

-Hematoquezia

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais. 

Exames que o médico veterinário pode solicitar:

-Hemograma completo

-Elisa

-Rifi

-Coronavírus + parvovírus canino

-Coronavírus felino - PIF (Peritonite Infecciosa Felina)

-Coronavírus felino - PIF (PCR) 

Diagnóstico diferencial: parvovirose

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário. 

Tratamento

O tratamento contra a coronavirose é a terapia suporte, visando controlar os sinais clínicos e promover conforto ao animal. É feita fluidoterapia, restituição do equilíbrio hidroeletrolítico, restrição alimentar até cessar êmese por 24 horas, antieméticos, protetores de mucosa, terapia nutricional enteral ou parenteral, probióticos, além do controle de infecções bacterianas e parasitárias concomitantes. A maioria dos animais se recupera rapidamente, porém a diarreia poderá persistir por três a quatro semanas. As fêmeas gestantes devem ser testadas para anticorpos contra o coronavírus, antes ou após o parto, devendo ser realizada a separação dos filhotes da mãe, por volta de cinco semanas de vida, caso seja soropositiva.

Prevenção

As medidas de controle e profilaxia podem evitar a disseminação do agente infeccioso, tais como: evitar a aglomeração de animais, principalmente doentes, observar a presença de surtos entéricos, realizar manejo sanitário adequado do ambiente com substâncias detergentes às quais o vírus é sensível.

Recomenda-se ainda a separação dos filhotes de mães acometidas pelo vírus, bem como a retirada destes de ambientes nos quais permanecem animais doentes, visto que em neonatos e filhotes a afecção se apresenta de forma grave.

Referências Bibliográficas

GREENE, Craig E. Doenças Infecciosas em Cães e Gatos. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2015.

NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guillermo. Medicina Interna de Pequenos Animais. 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2015.

PEDERSEN, N. C. An update on feline infectious peritonitis: Diagnostics and therapeutics. The Veterinary Journal, 201, p.133–141, 2014.

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