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Tudo sobre: Luxações Articulares

Introdução

As articulações compõem o sistema musculoesquelético, juntamente com os ossos, músculos e os tecidos que os unem, como ligamentos e tendões. Elas correspondem à região de união de um ou mais ossos, permitindo o movimento dos membros, da cabeça e da mandíbula, por exemplo.

As luxações articulares correspondem à lesão e consequente deslocamento de um ou mais ossos de uma articulação, principalmente por fatores traumáticos como atropelamentos, mas também por alterações de crescimento. As luxações são frequentes na rotina clínica ortopédica e o principal sinal clínico apresentado pelos animais é a claudicação e dor ao apoiar os membros. Podem acometer animais de todas as idades, sem predileção sexual.

Um tipo de luxação frequentemente observada é da articulação coxofemoral. Ela corresponde à junção do fêmur ao assoalho pélvico e permite ampla movimentação do fêmur por não apresentar ligamentos laterais, fator que contribui para o processo de luxação. Além de ocorrer decorrente de traumas em animais jovens e adultos, em animais senis ela pode ocorrer naturalmente, por sobrepeso ou excesso de esforço frente aos obstáculos externos como escadas.

A gravidade do caso de luxação irá depender da classificação da lesão, sua localização e extensão. Independentemente da causa e articulação acometida, a luxação articular deve sempre ser tratada por um médico veterinário competente o mais rápido possível.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

-Claudicação

-Dor

-Anorexia

-Hiporexia

-Apatia

-Paralisia

-Paresia

-Inapetência

-Hiperalgia no local afetado

-Edema

-Gemidos

-Fraqueza

-Agressividade

Diagnóstico

Associação de anamnese, sinais clínicos e exame físico

-Avaliação ortopédica

-Radiografia

-Ultrassonografia 

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a)

Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento indicado para as luxações articulares irá depender da avaliação do médico veterinário frente à localização da lesão articular, sua extensão e gravidade.

O primeiro protocolo de tratamento consiste na reparação anatômica da articulação, podendo ser realizada imobilização articular do local afetado, mesmo que temporária, a fim de se evitar lesões secundárias e promover maior conforto ao animal. Após esta etapa, o tratamento poderá ser cirúrgico ou apenas conservativo, para manutenção da lesão e resolução dos sinais clínico. Antiinflamatórios são recomendados e, principalmente em casos traumáticos que envolva fraturas externas, fármacos antibióticos são necessários.

Independentemente do tratamento cirúrgico ou conservativo, é importante que os animais tenham espaço de movimentação limitado e permaneçam em repouso para recuperação do local lesionado.

Prevenção

O principal método profilático para luxações articulares é evitar que os animais tenham livre acesso às ruas, prevenindo possíveis atropelamentos, causa principal das lesões articulares traumáticas observadas na rotina clínica. Além disso, cães senis e de raças grandes devem ter acesso limitado às escadas e obstáculos que exijam maior esforço articular.

Referências Bibliográficas

ARAÚJO, B. M. et al. Diagnóstico clínico e radiográfico de luxação traumática da articulação atlanto-occipital em dois cães. Arq. bras. med. vet. zootec, v. 65, n. 1, p. 133-138, 2013.

GAIGA, L. H. et al. Técnica de sutura ílio-femoral com fio de polidioxanona para estabilização da articulação coxofemoral em cão com luxação coxofemoral traumática. Acta Scientiae Veterinariae, v. 44, p. 1-6, 2016.

LARA, J. S. Caracterização dos aspectos clínicos, epidemiológicos e lesões associadas à luxação de patela em cães atendidos no Hospital Veterinário no período de 2000 a 2010: estudo retrospectivo. 2011.

SOUZA, M. M. D. de et al. Estudo retrospectivo de cães com luxação patelar medial tratados cirurgicamente. Ciência Rural, v. 40, n. 6, p. 1341-1346, 2010.

SOUZA, M. M. D. de et al. Afecções ortopédicas dos membros pélvicos em cães: estudo retrospectivo. Ciência Rural, v. 41, n. 5, p. 852-857, 2011.

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