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Tudo sobre: Mielodisplasia

Introdução

A Mielodisplasia, também chamada de Síndrome Mielodisplásica (SMD) ou Síndrome pré-leucêmica, é um grupo de enfermidades causadas pelos diferentes defeitos de multiplicação de células hematopoiéticas presentes na medula óssea, caracterizadas pela queda na quantidade ou deformidade das células sanguíneas. 

É uma doença pouco descrita em medicina veterinária e até o diagnóstico é extrapolado da medicina humana, por isso pouco se sabe em relação à sua origem. Acomete cães e gatos, mas apresenta maior incidência em gatos. 

A Mielodisplasia pode ser dividida em primária e secundária. A primária diz respeito às alterações genéticas nas células-tronco que dão origem às células sanguíneas promovendo suas deformações ou ainda sua morte celular precoce. A secundária está associada a neoplasias, uso de medicamentos, exposição a toxinas e radiação, doenças imunomediadas e infecções. Em gatos, está mais comumente associada ao Vírus da Leucemia Felina (FeLV), isso porque estudos demonstraram que 80% dos gatos com Mielodisplasia apresentaram resultado positivo para FeLV.
Aparentemente não há predisposição racial ou sexual, porém é mais relatada em animais adultos e idosos.

Transmissão


-Não se aplica

Manifestações clínicas


Sinais inespecíficos (podem ocorrer isolados ou em conjunto).


- Letargia
- Intolerância ao exercício
- Depressão
- Anorexia
- Febre
- Mucosa pálida
- Sopro cardíaco causado pela anemia
- Emagrecimento
- Dispneia
- Hemorragias espontâneas
- Infecções recorrentes
- Hepatoesplenomegalia
- Citopenias
- Macrocitose
- Reticulocitopenia
- Macrotrombocitose
- Celularidade aumentada ou normal
- Normocitose ou pleocitose
- Aumento relação mielóide/ eritróide
- Metamielócitos gigantes 

Diagnóstico

Associação entre história clínica, exames físicos e laboratoriais.
Exames que o Médico Veterinário pode pedir:


- Hemograma
- Urinálise simples
- Albumina
- ALT – TGP
- AST – TGO
- Fósforo
- Potássio
- Glicose
- Citologia – Aspirado da medula óssea
- Histopatológico com Coloração de Rotina
- Histopatológico com coloração Especial
- Tomografia Computadorizada
- Títulos humorais/antigênicos virais
- Ferro
- Títulos contra carrapatos
- Teste de Coombs
- Radiografia abdominal
- Ultrassonografia abdominal
- Biópsia

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário.

Tratamento


Existe ainda muita controvérsias, entretanto, recomenda-se a internação e tratamento suporte e ambulatorial do animal de acordo com suas necessidades, com uso de fluidoterapia, estimulantes do apetite, suplementos vitamínicos e minerais. Em casos de SMD secundária recomenda-se o tratamento da causa subjacente.

Prevenção


Quando se trata de doenças prevalentes em animais com idade avançada não há prevenção eficaz que impeça o seu desenvolvimento. Porém, no decorrer da vida clínica do animal, o(a) tutor(a) deve ser orientado sobre a possibilidade do aparecimento das mesmas e deve estar atento a quaisquer mudanças comportamentais e físicas de seus animais. 

É importante levar os animais para check up semestral ou anual de acordo com a orientação profissional. O diagnóstico precoce pode aumentar as chances de sobrevida do animal, pois a detecção da doença nos primeiros sinais possibilita a melhor efetividade das terapias.

Referências Bibliográficas

JARK, P. C. et al. Síndrome Mielodisplásica por excesso de blastos em cães. ARS Veterinária, v. 33, n. 2, p. 071-074, 2017. 

LOURDES, M., CHAUFFAILlE, L. F. Alterações moleculares em síndrome mielodisplásica. Revista Brasileira de Hematologia e Hematerapia, v. 28, n. 3, p. 188-193, 2006.

NELSON, R. W. et al. Medicina Interna de Pequenos Animais. Ed. Elsevier, ed. 5, cap. 81, 2015. 

TILLEY, L. P.; JUNIOR, F. W. K. S. Consulta Veterinária em cinco minutos: Espécies canina e felina. Ed. Manole, ed. 5, p. 656-657.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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