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Tudo sobre: Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur

Introdução

A necrose asséptica da cabeça do fêmur é uma afecção não inflamatória e asséptica da cabeça e colo femoral que ocorre principalmente em animais de pequeno porte e jovens (três a 13 meses), antes do fechamento fisário (linhas de crescimento) da cabeça do fêmur. Ocorre devido a uma diminuição do fluxo sanguíneo intra ósseo na cabeça femoral, que acarreta em morte do tecido ósseo, levando a focos de isquemia (falta de suprimento sanguíneo). Essa isquemia acaba fragilizando a cabeça do fêmur que posteriormente evolui para necrose (morte celular) provocando microfraturas e, consequente, deformação na superfície articular. Essa afecção também pode ser denominada como: doença de Legg-Calvé-Perthes, osteocondrite dissecante, necrose avascular da cabeça do fêmur, osteocondrose da cabeça femoral ou coxa plana. Essa afecção acomete ambos os sexos, podendo ser uni ou bilateral.

A etiologia exata ainda é desconhecida, mas algumas hipóteses são consideradas como sendo fatores de predisposição para a alteração do fluxo sanguíneo dessa região, como: distúrbios endócrinos, fatores nutricionais, conformação anatômica e traumas. Alguns distúrbios da atividade hormonal podem levar ao fechamento prematuro da placa epifiseal e excessiva formação de osso endosteal (porção que reveste a cavidade medular do osso) levando a interferências no suprimento sanguíneo. Outra hipótese que vem sendo estudada é o uso excessivo de corticosteróides, sugerindo alterações na circulação lipídica que resultam em microembolia nas artérias que suprem o osso. O aumento do número de células de gordura na medula óssea pode contribuir para bloquear o fluxo venoso causando isquemia. 

O aumento da pressão do líquido sinovial (líquido presente nas articulações), que pode ocorrer por um trauma ou inflamação, é outra hipótese muito aceita para a ocorrência da necrose asséptica da cabeça do fêmur. O aumento da pressão intra-articular pode levar ao colapso das veias mais frágeis responsáveis pelo suprimento sanguíneo dessa região, ocasionando então a inibição do fluxo sanguíneo para o osso.

Existem referências de uma possível origem genética, tendo o defeito numa hereditariedade de um gene recessivo autossômico, sendo sugerido em várias raças como Yorkshire Terrier, Poodle toy, Pug, Schnauzer, dentre outras. Sendo assim, animais diagnosticados com essa afecção devem ser retirados da reprodução.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

- Claudicação

- Incapacidade parcial de sustentação do próprio peso sobre o membro afetado

- Dor na manipulação da articulação afetada

- Limitação da amplitude dos movimentos

- Crepitação

- Atrofia muscular do membro afetado

Diagnóstico

-Radiografia

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário.

Tratamento

Durante o início da doença, a maioria dos animais não demonstra dor, porém o diagnóstico é estabelecido após a fragmentação do osso acometido e da ocorrência de doença articular degenerativa. O tratamento conservativo com medicamentos antinflamatórios e exercícios limitados pela coleira ou sem a sustentação de peso, como a natação, podem propiciar o alívio da dor em uma pequena porcentagem de cães, mas a maioria destes requer intervenção cirúrgica para o alívio da claudicação. 

Prevenção

-Não se aplica

Referências Bibliográficas

FOSSUM, T; W.. Cirurgia de pequenos animais. 4° edição, p.1321-1323, 2014.

VERUSSA, Guiomar Helena. Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur em cão da raça Spitz Alemão: RELATO DE CASO. REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA, Ano X -Número 30 –Janeiro de 2018 –Periódico Semestral.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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