{{ zipcode?.length ? zipcode : 'Informar CEP' }}

Escolha sua localização e confira as melhores condições para você.

As modalidades e tempo de entrega variam de acordo com a região.
{{address.label}}
{{address.displayZipcode}}, {{address.city}} - {{address.state}}

Ou verifique outro CEP

Tudo sobre: Neoplasia de Intestino Delgado

Introdução

Os tumores intestinais apresentam baixa frequência na rotina clínica, acometendo principalmente animais de meia idade a senis. Em cães, as neoplasias mais comuns são o adenocarcinoma, o linfoma e o leiomiossarcoma, sendo o primeiro tipo mais frequente. Já em gatos, o linfoma é o tumor mais observado e agressivo, sendo responsável pelo óbito de aproximadamente 32% dos felinos acometidos. 

Apesar de haver variações na forma como os tumores intestinais afetam o organismo, a grande maioria deles manifesta-se de forma maligna. Além disso, os animais acometidos apresentam sinais clínicos inespecíficos que, além da possibilidade de serem confundidos com outras patologias menos severas, podem comprometer o diagnóstico precoce e a neoplasia vai avançando progressivamente com possibilidade de metástase para outros órgãos.

O adenocarcinoma de intestino delgado, tumor intestinal mais grave e agressivo em cães, apresenta sobrevida de 12 dias em média, após diagnosticado. Mesmo após o tratamento, a sobrevida dos animais em geral é de poucos meses. Diante disso, torna-se evidente a importância do diagnóstico precoce das neoplasias intestinais, principalmente por se tratarem de tumores predominantemente malignos e com elevado grau de metástase, a fim de se estabelecer um tratamento rápido e eficaz que preserve a vida do animal.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

-Êmese

-Diarreia

-Dor

-Anorexia 

-Hiporexia

-Hematoquezia

-Gemidos

-Inapetência

-Melena

-Tenesmo

-Perda de peso

-Apatia

-Aumento de volume abdominal

-Pirexia

Diagnóstico

Associação de anamnese, sinais clínicos, exames físico e laboratorial

-Hemograma completo

-Radiografia

-Ultrassonografia

-Coprocultura

-Parasitológico de fezes

-Endoscopia

-Laparotomia exploratória

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a)

Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento indicado para as neoplasias intestinais é a remoção cirúrgica do tumor. Mesmo após a cirurgia, o animal pode apresentar baixa sobrevida, uma vez que se trata de neoplasias agressivas e com alto potencial metastático. 

A quimioterapia não se mostra muito eficaz no controle das neoplasias intestinais mas, se for iniciada precocemente, pode apresentar bons resultados quando associada à excisão cirúrgica do tumor. É importante que se faça o tratamento suporte dos animais acometidos, a fim de promover conforto e tratar sintomas de dor, êmese, entre outros.

Prevenção

Não se aplica. Porém, o diagnóstico precoce é de extrema importância para se estabelecer um tratamento eficaz e garantir a sobrevida dos animais acometidos. Quanto antes o tratamento for iniciado e a excisão cirúrgica do tumor for realizada, maiores as chances do animal sobreviver e não apresentar complicações.

Referências Bibliográficas

DE OLIVEIRA, K. M. et al. Principais síndromes paraneoplásicas em cães e gatos. 2013.

DOS SANTOS, A. H. et al. Adenocarcinoma papilar em cão: relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3, p. 79-79, 2013.

LEANDRO, R. M.; SÁ, L. R. M. Tumor estromal gastrointestinal em cães: estudo clínico-anatomopatológico. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 68, n. 4, p. 938-944, 2016.

MAGALHÃES, G. M. et al. Fibrossarcoma primário em intestino delgado de cão-Relato de caso. Brazilian Journal of Veterinary Medicine, v. 37, n. 2, p. 145-148, 2015.

NAGASE, N. F. et al. Neoplasia de intestino delgado de cães: Relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 9, n. 2, p. 42-43, 2011.

SILVA, S. L.; FARIAS, L. F.; SOUZA, H. J. M. Tricobezoar intestinal recorrente associado à linfoma intestinal em gato. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 3, p. 89-89, 2015.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?