{{ zipcode?.length ? zipcode : 'Informar CEP' }}

Escolha sua localização e confira as melhores condições para você.

As modalidades e tempo de entrega variam de acordo com a região.
{{address.label}}
{{address.displayZipcode}}, {{address.city}} - {{address.state}}

Ou verifique outro CEP

Tudo sobre: Obstrução do trato urinário

Introdução

O trato urinário de cães e gatos pode vir a obstruir por diversas causas, sendo bastante citadas na literatura as neoplasias, coágulos e acúmulo de minerais.

Entre as causas mais comuns de obstrução do trato urinário inferior dos animais temos a urolitíase, que é a formação de um sedimento em formato de cristais a partir da urina. Em gatos acomete mais comumente os machos pela anatomia peniana, podendo atingir qualquer idade, mas sabe-se que os felinos de dois a seis anos castrados são os mais acometidos. Nos gatos, fatores estressantes são responsáveis pelas obstruções recorrentes. Já os cães podem ser acometidos em qualquer faixa etária e a causa é geralmente alimentar, ligada ao pH urinário, sendo as raças pequenas são mais acometidas.

Os urólitos - também chamados de cálculos urinários - podem se formar nos rins, ureter e uretra e os sinais clínicos dependem do grau da obstrução. Os urólitos são classificados de acordo com a sua composição mineral, que pode ser estruvita, oxalato de cálcio, urato, misto, silicato e cistina, sendo esses os mais comuns de causarem a obstrução em cães e gatos.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

-Sangue na urina

-Dificuldade para urinar

-Dor ao urinar

-Lambedura excessiva do órgão genital

-Prostração

-Apatia

-Vômito

-Incontinência urinária

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos e histórico do animal.

-Hemograma

-Bioquimico sérico

-Urinálise

-Cultura urinária

-Radiografia abdominal

-Ultrassonografia abdominal

-Cintilografia nuclear

-Análise do cálculo após a retirada no mesmo

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário. 

Tratamento

O tratamento deve ser baseado na causa base, como por exemplo na retirada da neoplasia, dissolução do coágulo ou a retirada cirúrgica do cálculo. Os urólitos retirados cirurgicamente devem passar por análise laboratorial para ajuste na dieta prevenindo assim novos quadros obstrutivos. Após o procedimento cirúrgico, o animal deve permanecer de sonda uretral para a lavagem da vesícula urinária, e instituir uso de antibiótico, analgésico, antiinflamatório e antiemético caso seja necessário. Recidivas são comuns.

Prevenção

-Alimentação úmida para felinos

-Induzir a ingestão de água

-Diminuir fatores estressantes para os felinos

-Não realizar castrações de gatos machos com menos de sete meses de idade

Referências Bibliográficas

BORTOLATO, T. L. et al. Obstrução ureteral em fêmea felina - relato de caso. Revista Eletrônica Biociências, Biotecnologia e Saúde, n. 15, 2016.

CASTRO, P. F; MATERA, J. M. Ureterolitíases obstrutivas em cães: avaliação da função renal na indicação da ureterotomia ou ureteronefrectomia. Revista de Educação Continuada CRMV-SP, v. 8, n. 1, p. 38-47, 2005.

MONFERDINI, R. P; OLIVEIRA, J. Manejo nutricional para cães e gatos com urolitíase - revisão bibliográfica. Acta Veterinaria Brasilica, v. 3, n. 1, p. 1-4, 2009.

RICK, G.W. et al. Urolitíase em cães e gatos. PUBVET, v. 11, n. 7, p. 705-714, 2017.

SILVA, C. R. A. et al. Cálculo vesical e nefrolitíase bilateral em cão - relato de caso. PUBVET, v. 9, n. 2, p. 76-78, 2015.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?