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Tudo sobre: Osteocondrodisplasia

Introdução

A osteocondrodisplasia é uma displasia, ou desenvolvimento anormal, dos tecidos esqueléticos e cartilaginosos levando ao desenvolvimento anômalo do indivíduo. Essa displasia esquelética é responsável por alguns tipos de nanismo em humanos e distúrbios semelhantes ocorrem em cães e gatos. Nesses animais, pode haver uma gama de alterações em cartilagem e ossos ocasionando alterações físicas incapacitantes, além de outras desordens metabólicas e endócrinas. A doença tem caráter autossômico recessivo em cães e em gatos da raça Scottish Fold tem caráter autossômico dominante. Nesses gatos, a heterozigose pode gerar distúrbios esqueléticos mais brandos. 

Os animais portadores da doença apresentam ossos defeituosos, com irregularidade no tamanho e forma, podem apresentar cauda grossa e não flexível. As cartilagens que recobrem as articulações e as que servem de base para o crescimento de ossos longos apresentam maturação anormal, o que leva a deficiências de crescimento e distúrbios articulares. Essas articulações apresentam-se grossas e os membros podem apresentar desvio angular.

Em Scottish Fold, essa condição genética é responsável pela principal característica da raça: as orelhas redobradas e voltadas em direção aos olhos. Quando gatos dessa raça apresentam dominância incompleta ou são heterozigotos, os animais apresentam as orelhas características além de cauda curta, grossa, inflexível e membros encurtados. Características mais severas de osteocondrodisplasia com desvio acentuado dos membros, formação de exostoses, redução dos espaços entre as vértebras levando à anquilose e dor intensa, assim os animais relutam em pular ou se mover. 

A doença acomete animais jovens e já foi descrita em diversas raças de cães como Poodle, Bull Terrier, Dachshund, Buldogues, Pastor Alemão e em gatos Scottish Fold, Bobtails Japoneses e Manx e não há predisposição quanto ao sexo.

Transmissão

-Caráter genético

Manifestações clínicas

-Nanismo

-Deformidades ósseas

-Maturação precoce de cartilagens de crescimento

-Desvio de membros

-Anquilose

-Curvatura vertebral anormal

-Claudicação

-Exostose

-Reação periosteal

-Artrite

-Artrose

-Dificuldade respiratória

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, exame físico e exames laboratoriais.

Exames que o médico veterinário pode solicitar:

-Radiografia

-Genotipagem (utilizada em estudos)

-Hemograma

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a). 

Tratamento

O tratamento é paliativo e visa reduzir a dor e o incômodo. A utilização de analgésicos não esteroidais, medicamentos para artrite e glicosaminoglicanos são empregados. Em alguns casos, há necessidade de tratamento cirúrgico para excisão das exostoses e para artrodese para melhorar a função de deambulação e redução da dor.

Prevenção

O distúrbio é progressivo, não tem cura e tem caráter genético, sendo assim, o ideal é não utilizar esses animais na reprodução.

Referências Bibliográficas

LOUW, G.J. Osteochondrodysplasia in a Litter of Bulldog puppies. Journal of the South African Veterinary Association. V. 54, n.2, p. 129-131, 1983.

WATSON, A.D.J. et al. Osteochondrodysplasia in bull terrier littermates. Journal of Small Animal Practice, v. 32, p. 312-317, 1991.

CHANG, J. et al. Osteochondrodysplasia in three Scottish Fold cats. Journal of Veterinary Science, v. 8, n. 3, p. 307-309, 2007.

TAKANOSU, M.; TAKANOSU, T.; SUZUKI, H.; SUZUKI, K. Incomplete dominant osteochondrodysplasia in heterozygous Scottish Fold cats. Journal of Small Animal Practice, v. 49, p. 197–199, 2008.

NEFF, M.W. et al. Partial Deletion of the Sulfate Transporter SLC13A1 Is Associated with an Osteochondrodysplasia in the Miniature Poodle Breed. Plos One, v. 7, issue 12, e51917. December, 2012.

HARASEN, G.L.G; LITTLE, S.E. Doenças Musculoesqueléticas. Em: O Gato Medicina Interna/Susan E. Little. Ed. Guanabara Coogan, 1 ed., p. 1018, Rio de Janeiro, 2015.

JARDIM, M.P.B. et al. Osteocondrodisplasia em um felino jovem da raça Scottish Fold: relato de caso. Brazilian Journal of Veterinary Medicine, v. 39, n. 2, p. 133-137, 2017.

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