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Tudo sobre: Osteodistrofia Hipertrófica

Introdução

A osteodistrofia hipertrófica, também denominada escorbuto canino e osteopatia metafisária, é uma afecção óssea que acomete principalmente cães jovens em crescimento de raças grandes e gigantes que apresentam crescimento rápido. Os cães machos são mais afetados do que as fêmeas e a idade média de ocorrência varia entre três e sete meses, sendo o período de três a quatro meses o de maior ocorrência.

A doença é idiopática, caracterizada por destruição das trabéculas metafisárias de ossos longos. Acredita-se que a suplementação excessiva de cálcio na dieta, deficiência de vitamina C, hipernutrição e microrganismos infecciosos possam ser fatores etiológicos. O aumento da concentração de fósforo na dieta parece ser um fator de risco para seu desenvolvimento. Quando existe uma quantidade excessiva de cálcio na dieta, ocorre um deposição nos ossos, resultando em um aumento da densidade óssea, que alteram o crescimento e modelamento ósseo. Não se sabe como isso ocorre, mas acredita-se que um distúrbio no suprimento sanguíneo metafisário resulta em alteração da fise e metáfise ósseas, com atraso da ossificação das zonas hipertróficas fisárias.

A fase aguda da doença dura em torno de sete a 10 dias e é caracterizada principalmente por aumento de volume nas exterminadas dos membros, dor e inapetência. Os animais podem perder muito peso e não conseguir se levantar.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

- Tumefações metafisárias (região de articulação)

- Dor na região das metáfises de ossos longos

- Depressão

- Inapetência

- Pirexia variável

- Emagrecimento

Diagnóstico

Associação da anamnese detalhada aos exame físico e complementares pelo(a) médico(a) veterinário(a). Exames que podem ser solicitados:

 - Radiografia dos membros 

 Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

Em casos agudos, em que os animais fiquem muito doentes, é necessária a realização de terapia suporte intensiva, utilizando-se medicamentos para febre (pirexia), quando presente. Mas, geralmente, a utilização de anti-inflamatórios e analgésicos para o controle da dor, bem como o repouso do animal, já são suficientes. Existem pesquisadores que recomendam a utilização de antibióticos, administração de vitamina C e correção da dieta. Em casos graves, os corticoides podem ser utilizados. Os animais podem se recuperar em alguns dias, mas também podem apresentar recidivas.

Prevenção

Uma das formas de prevenir a ocorrência, principalmente em cães grandes de crescimento rápido, é evitar desequilíbrios ou excessos alimentares.

Referências Bibliográficas

DEVES, C, A; SANTOS, F, N; PEREIRA, R, D; ARALDI, D, F; OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA EM CÃES; XVI MOSTRA de Iniciação Científica; IX MOSTRA de Extensão. Unicruz, 2011. 

CAMPLESI, A, C; MOTA, F, C, D; PORTUGAL, E; CASALE, R, V; BUENO, H, C; NETO, R, G; TREVISAN, A; SOBREIRA, M, F, R; BURGER, C, P; OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA EM UM CÃO DA RAÇA PASTOR BRANCO SUÍÇO TRATADO COM GLICOCORTICÓIDE; ARS VETERINARIA, Jabotical, SP, v. 29, n.3, 139-142, 2013.

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