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Tudo sobre: Papiledema

Introdução

O papiledema é uma condição não inflamatória, onde ocorre edema ou tumefação graças ao excesso de líquido no interior do disco óptico. Ocorre geralmente em decorrência do aumento da pressão intraocular (glaucoma) intracraniana, cerebroespinhal ou sanguínea e geralmente está associado às neoplasias intracranianas ou retrobulbares. 

O papiledema é na maioria das vezes bilateral e inicialmente não tem associação com perdas de visão, porém com o passar do tempo pode haver desgaste das fibras do nervo óptico gerando decréscimos visuais e cegueira. Quando ocorre aumento de pressão intracraniana, as fibras no nervo óptico ficam comprimidas, o que reduz o fluxo axoplasmático que é responsável pela saída de substâncias dos neurônios, gerando a tumefação axonal. Pode ocorrer obstrução e dilatação venosa e como consequência a hipóxia e morte neuronal, além de projeção anterior do disco óptico em direção ao humor vítreo, hemorragia e descolamento de retina. Quando se consegue resolução da causa inicial, com descompressão local, o fluxo vascular retorna e diminui rapidamente a congestão, porém o edema se resolve mais lentamente.

A patologia é rara nas espécies domésticas sendo descrita em cães e não em gatos, não tem associação a raças específicas e geralmente acomete animais adultos a idosos.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

Assintomático

Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):

-Congestão dos vasos papilares

-Palidez do disco óptico

-Emaciação do disco óptico

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, exame físico, oftalmológico e exames laboratoriais.

Exames que o médico veterinário pode solicitar:

-Radiografia de crânio

-Ressonância Magnética

-Tomografia Computadorizada

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento é baseado na causa primária e quando está associado a neoplasias operáveis, cuja cirurgia é curativa, pode ocorrer redução do edema.

Prevenção

Não há manejo preventivo para o papiledema, porém cabe ressaltar a importância de visitas periódicas ao médico veterinário na observação de quaisquer alterações oculares.  

Referências Bibliográficas

GELATT, K.N. Fundamentos de Oftalmología Veterinaria. Ed. Masson, 1 ed., p. 290, 291 e 412, 2002.

LIM, C.C.; MAGGS, D.J. Oftalmologia. Em: O Gato Medicina Interna/Susan E. Little.Ed. Guanabara Coogan, 1 ed., p. 1196, Rio de Janeiro, 2015.

LAUS, J.L.; TEIXEIRA, L.; BRITO, F.L.C.; ORTIZ, J.P.D. Bulbo do Olho e Anexos. Em: Patologia Veterinária/ Renato de Lima Santos e Antônio Carlos Alessi. Ed. Guanabara Koogan, 2 ed., p. 976, Rio de Janeiro, 2016.

WILCOCK, B. P.; NJAA, B.L. Special Senses. In: Pathology of Domestic Animals/ Jubb, Kennedy and Palmer’s. Ed. Elsevier, 6 ed., v. 1, p. 475, 2016.

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