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Tudo sobre: Paresia e Paralisia do Nervo Facial

Introdução

Paresia e paralisia são os nomes dados às disfunções dos movimentos de acordo com o grau de acometimento. Paresia é o termo utilizado quando os movimentos estão enfraquecidos ou limitados, enquanto a paralisia já é o acometimento mais grave, que impossibilita o movimento. 

A paresia ou paralisia do nervo facial é o acometimento de um dos 12 pares de nervos cranianos, chamado de nervo facial, ou sétimo nervo craniano. Os nervos cranianos conectam o encéfalo aos músculos e órgãos do sentido, principalmente localizados na cabeça. 

O nervo facial é responsável pelo comando dos músculos faciais, controlando as expressões da face, a liberação de saliva ou lágrimas e ainda uma parte da percepção do gosto dos alimentos pela língua. A paralisação desse nervo afeta os movimentos das orelhas, pálpebras, lábios e narinas dos animais. O acometimento pode ser só de um lado (unilateral), podendo-se observar nesses casos a assimetria na face, com um lado paralisado ou com movimentos limitados.

A paresia e paralisia do nervo facial ocorre tanto em cães como em gatos, apesar de ser rara nos felinos. As causas da disfunção são diversas, podendo ocorrer em decorrência de lesões causadas durante limpezas excessivas de ouvido, traumas diversos, agravamento de doenças infecciosas como otites crônicas, problemas metabólicos (hipotireoidismo), tumores na região facial ou ainda pode acontecer sem uma causa óbvia (idiopática).

Algumas raças são especialmente propensas ao desenvolvimento da doença sem uma causa estabelecida. Algumas delas são: Cocker Spaniel, Beagle, Welsh Corgi Pembroke, Boxer e Setter Inglês. Em gatos, não são listadas raças predispostas, porém em pets de pelo longo pode ser observado um número maior de animais acometidos.

Transmissão

-Não se aplica

Manifestações clínicas

- Ataxia

- Fraqueza

- Paresia

- Paralisia

- Apatia

- Sonolência

- Mioclonia

- Sialorreia

- Assimetria facial

- Reflexo palpebral diminuído

- Ptose labial

- Ptose auricular

- Ptose palpebral

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.

Exames que o(a) médico(a) veterinário(a) pode solicitar:

- Hemograma completo

- Urinálise simples

- Albumina

- Ureia

- AST – TGO

- ALT – TGP

- Fósforo

- Gama GT

- CPK (creatinofosfoquinase)

- Fosfatase Alcalina (F.A.)

- Dosagem sérica de TSH 

- Dosagem sérica de T4 Total 

- Radiografia 

-Tomografia Computadorizada

- Ressonância Magnética

-Teste lacrimal de Schirmer

- Eletromiografia

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

O tratamento deve ser estabelecido de acordo com a causa primária. O tratamento dos sinais apresentados deve ser realizado individualmente. O uso de lágrima artificial pode ser necessário para evitar problemas oculares. A melhora dos sintomas pode levar um tempo ou pode ainda não acontecer, portanto, adaptações devem ser realizadas para o convívio com o animal.

Prevenção

Não existem medidas de controle estabelecidas para a doença. 

A prevenção de agravamentos em decorrência da paralisia deve ser realizada, como a prevenção de agravamentos oculares pela falta de movimento das pálpebras.

Referências Bibliográficas

CHAVES, Rafael O. et al. Doença vestibular em cães: 81 casos (2006-2013). Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 34, n. 12, p. 1231-1235, 2014.

GALVÃO, André Luiz Baptista et al. Peripheral vestibular syndrome with unilateral facial nerve paralysis associated hypothyroidism in boxer dog – case report. 34º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA - CBA2013, 08 a 11 de Maio, Natal, RN. 2013.

JEANDEL, A.; THIBAUD, J. L.; BLOT, S. Facial and vestibular neuropathy of unknown origin in 16 dogs. Journal of Small Animal Practice, v. 57, n. 2, p. 74-78, 2016.

JOAQUIM, Jean Guilherme Fernandes et al. Acupuntura como tratamento de doenças neurológicas em cães. Revista Acadêmica Ciência Animal, v. 6, n. 3, p. 327-334, 2008.

NEVES, Amanda Ferrary Pereira das. Paralisia de nervo facial em cães. 2016. viii, 28 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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