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Tudo sobre: Pitiose

Introdução

Pitiose é uma doença causada por um microrganismo filamentoso denominado Pythium insidiosum. Esses organismos vivem em solos úmidos e na água, principalmente em regiões tropicais. Em ambientes úmidos a forma flagelada desses organismos podem penetrar em feridas abertas em narinas e boca ou serem ingeridos juntamente com a água e causarem infecção gastrintestinal.

A pitiose pode afetar diversas espécies de animais, sendo o cão a segunda espécie mais relatada. Em gatos há poucos relatos. A doença pode acometer animais jovens imunossuprimidos que entraram em contato com ambientes alagados ou aquáticos como lagos e rios, por isso animais de áreas rurais são mais suscetíveis. Não existe predisposição de raça ou sexo, basta haver a ingestão ou lesão prévia que sirva de porta de entrada. 

Após a ingestão esses microrganismos se multiplicam em órgãos como esôfago, estômago e intestinos formando múltiplas nodulações ou massas maiores que podem ser palpadas no exame físico. Essas massas podem ser tão grandes que levam a diminuição da luz intestinal. A doença pode se disseminar para outros órgãos como linfonodos, pâncreas e demais órgãos da cavidade abdominal.

Transmissão

-Ingestão de água contaminada

-Entrada do agente através de lesões em pele ou mucosas

Manifestações clínicas

-Êmese crônica

-Diarreia crônica

-Emagrecimento progressivo

-Nódulos em pele

-Massas abdominais palpáveis

-Dor abdominal

-Anemia

-Eosinofilia

Diagnóstico

-Achados clínicos

-Histopatológico

-Isolamento e identificação do agente

-Ultrassonografia abdominal para identificação des massas

-Radiografia

-Imunohistoquímica

-Sorologia

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário. 

Tratamento

Ressecção cirúrgica agressiva de todas as massas é o tratamento mais recomendado. Há poucos relatos de efetividade no uso de associação de antifúngicos em casos das massas não serem totalmente ressecáveis. Porém o índice de recidiva é alto.

Prevenção

A prevenção consiste em restringir o acesso dos animais a áreas alagadas propícias aos desenvolvimento do Pythium insidiosum.

Referências Bibliográficas

GUEDES, R.M.C.; BROWN, C.C.; SEQUEIRA, J.L.; REIS JR., J.L. Sistema Digestório. Em: Patologia Veterinária / Renato de Lima Santos e Antônio Carlos Alessi. 2 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro. p.285, 2016

TROST, Maria E; GABRIEL, Adriane L.; MASSUDA, Eduardo K.; FIGHERA, Rafael A.; IRIGOYEN, Luiz F.; KOMMERS, Glaucia D. Aspectos clínicos, morfológicos e imuno-histoquímicos da pitiose gastrintestinal canina. Pesq. Vet. Bras. 29(8):673-679, agosto 2009.

MORAIS, Janio S.; HARTZ, Sydney A.; BRAYER, Daniela P.; ; SIQUEIRA, Juliana A.Pitiose: uma micose emergente

Acta Scientiae Veterinariae, v. 34, n. 1, p. 1-14, 2006.

RAKICH, Pauline M.; GROOTERS, Amy M.; TANG, Kai-Ning. Gastrointestinal pythiosis in two cats. J Vet Diagn Invest. v. 17, . 262–269, 2005

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