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Tudo sobre: Pneumocistose

Introdução

É uma doença fúngica nos cães e assintomática em gatos. É caracterizada por dificuldade respiratória em consequência de doença pulmonar parenquimatosa que progride durante uma a quatro semanas. O agente causador da doença é Pneumocystis carinii, um fungo saprófito atípico que completa seu ciclo de vida nos espaços alveolares dentro dos pulmões.

A infecção geralmente se restringe ao trato respiratório, porém há relatos de disseminação sistêmica. Os animais com baixa imunidade são mais predispostos a contrair a doença. As raças mais acometidas são: Dachshunds com menos de 12 meses de idade, Beagle e Yorkshire Terrier.

Transmissão

Via respiratória (em hospedeiros suscetíveis dentro de uma mesma espécie)

Manifestações clínicas

Felinos são assintomáticos.

Cães podem apresentar os sinais isolados ou em conjunto, que variam de acordo com a gravidade do quadro:

-Intolerância ao exercício (principal queixa)

-Tosse

-Pirexia branda

-Perda gradual de peso

-Caquexia

-Angústia respiratória

-Cianose

-Ruídos pulmonares aumentados na auscultação do tórax

-Êmese

-Diarreia

Diagnóstico

Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.

Exames que o(a) médico(a) veterinário(a) pode solicitar:

- Hemograma completo *

- Perfil de bioquímica sérica

- Gasometria arterial

- Radiografía de tórax

- Testes sorológicos (menos confiável)

- Lavado transtraqueal, lavado transalveolar ou exame citológico de aspirado de pulmão.

- Imunoistoquímica de biópsia de pulmão para diagnóstico definitivo

*Pode apresentar hematócrito (porcentagem de volume ocupado pelas hemácias no volume total de sangue) elevado em consequência de hipóxia crônica (quantidade insuficiente de oxigênio nos tecidos)

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário.(a)

Tratamento

O animal deve permanecer internado para receber tratamento suporte que consiste em oxigenoterapia, instituição de nutrição enteral em pacientes caquéticos, fluidoterapia para controlar possível desidratação e repouso em gaiola com restrição a exercícios. Deve ser realizado o tratamento com antibióticos e se atentar a possíveis efeitos colaterais que essas medicações podem apresentar. 

Os animais positivos devem ser mantidos longe de outros cães, principalmente se esses estiverem com baixa imunidade (imunossuprimidos). Existe relato de potencial zoonótico (transmissão para o homem), sendo assim os humanos com infecção por HIV devem ser orientados a fim de evitarem contato com os animais portadores da doença.

Prevenção

-Não se aplica

Referências Bibliográficas

BARR, Stephen C; Bowman, Dwight D. Doenças Infecciosas e Parasitárias em Cães e Gatos - Consulta em 5 minutos. Editora Revinter, p. 393-396, 2010. 

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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