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Tudo sobre: Polimiopatia hipocalêmica

Introdução

A polimiopatia hipocalêmica é uma desordem metabólica comum aos gatos. Ela ocorre devido à baixa ingestão ou aumento da excreção urinária de potássio, que resulta em hipocalemia (baixa concentração de potássio no organismo). 

Em felinos das raças Burmese, Tonkinese e Bombay essa doença pode ter origem genética devido à mutação de um gene que leva à perda de potássio pela urina. Os sinais clínicos se manifestam em torno de quatro a seis meses de idade. Acredita-se que o leite materno possui a quantidade adequada de potássio, por isso filhotes em amamentação não apresentam sintomatologia.

Gatos com doença renal crônica, hiperaldosteronismo primário, anorexia e/ ou consumo de dietas acidificantes estão mais predispostos a apresentarem episódios de polimiopatia hipocalêmica.

A hipocalemia geralmente não é persistente, portanto, os episódios de polimiopatia hipocalêmica são periódicos e podem ser desencadeados por estresse ou exercício. O sinal clínico mais característico é a fraqueza muscular, localizada ou generalizada, representada principalmente pela ventroflexão de pescoço. 

O tratamento consiste na reposição de potássio. Os sinais tendem a se resolver após a terapia.

Transmissão

-Genética

-Adquirida

Manifestações clínicas

-Fraqueza muscular

-Ventroflexão de pescoço

-Anorexia

-Mialgia

-Marcha rígida

-Relutância em caminhar

-Intolerância ao exercício

-Diminuição dos reflexos espinhais

-Balanço de cabeça

-Tremor muscular

-Protusão das garras

-Paresia

Diagnóstico

-Associação da anamnese, histórico e exame clínico

-Exames bioquímicos: dosagem de potássio, creatinina, CK, ALT e AST

-Eletromiografia

-PCR (Teste genético)

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

Reposição oral ou parenteral de potássio*. O paciente deverá passar por monitorações periódicas para avaliar a concentração de potássio sérico.

Nos casos em que o animal possui uma doença base, como doença renal crônica ou hiperaldosteronismo, esta deve ser tratada. 

*A via de administração dependerá da intensidade da hipocalemia e do quadro clínico.

Prevenção

O fornecimento adequado de potássio e outros nutrientes ao animal deve ser garantido, assim, recomenda-se que a dieta adequada seja discutida com o(a) Médico(a) Veterinário(a) responsável pelo caso.

Para a polimiopatia hipocalêmica de origem genética, a prevenção se baseia na retirada dos animais afetados da reprodução, para que eles não passem o gene carreador da doença para a progênie, perpetuando a deficiência por gerações. Há um teste genético disponível aos tutores e criadores, de forma que eles possam identificar os animais carreadores do gene.

Referências Bibliográficas

ENGLAR, R. E. Cervical Ventroflexion. In: ___. Common Clinical Presentations in Dogs and Cats, 1th Ed. John Wiley & Sons, 2019, cap 97, p. 831–842

MALIK, R.; MUSCA, F. J.; GUNEW, M. N.; et al. Periodic hypokalaemic polymyopathy in Burmese and closely related cats. Journal of Feline Medicine and Surgery, v. 17, n. 5, p.417–426, 2015.

NELSON R. W. & COUTO, C. G. Disorders of muscle. In:___. Small Animal Internal Medicine. 5th Ed. St Louis, Missouri: Elsevier, 2014. cap. 69. p. 1094.

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