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Tudo sobre: Reações Alimentares Adversas

Introdução

  As reações alimentares em animais são divididas em hipersensibilidade alimentar, que é a alergia a determinados alimentos, e intoxicação alimentar, quando um determinado alimento é ingerido e causa efeitos indesejáveis. Na maioria das vezes, a alergia ocorre aos alimentos considerados normais na dieta, mas as intoxicações ocorrem comumente pela ingestão de substâncias especialmente nocivas aos cães e gatos. Lembrando que as reações adversas não incluem atuação do sistema imunológico do paciente, que são aquelas que levam a quadros de dermatite alérgica, por exemplo. 

  Diversos alimentos são descritos como tóxicos e os efeitos ruins podem ocorrer de forma rápida, quase imediata, ou ao longo do tempo. Os efeitos podem começar pelo trato gastrintestinal, com diarreia e vômito, mas podem atingir o sistema nervoso e gerar convulsões, por exemplo. A reação do organismo também depende da quantidade do alimento indevido que foi ingerido pelo animal.

  Alguns alimentos sabidamente inadequados para o consumo de cães e gatos são: chocolate, uva, abacate, alho, cebola, doces e frutas cítricas. Outra classe de alimento amplamente fornecida aos pets, mas que pode gerar diversos efeitos indesejáveis, são os laticínios. Leite, queijos e iogurte, principalmente, podem causar distúrbios gastrintestinais sérios e desregular todo o metabolismo do animal. Carnes gordurosas também são frequentemente fornecidas aos pets e podem gerar diversas afecções, como pancreatite aguda. Frutas cítricas e alimentos ácidos podem causar gastrite e úlceras gástricas; uvas (incluindo uvas passas) levam à insuficiência renal aguda; alho e cebola atuam destruindo hemácias (células do sangue) e os carboidratos em excesso podem predispor à diabetes. 

Transmissão

- Não se aplica

Manifestações clínicas

- Êmese

- Diarreia

- Hematoquezia

- Anemia

- Convulsão

- Catarata

- Mioclonia

- Excitação

- Midríase

- Confusão mental

- Anúria

- Inapetência

- Dor abdominal

- Confusão mental

- Fraqueza

- Icterícia

 

Diagnóstico

- Basicamente pelo exame clínico associado ao histórico do paciente

- Ultrassonografia

- Análise de conteúdo gástrico ou do vômito

- Hemograma completo

- Ureia

- Creatinina

- ALT-TGP

- Fosfatase alcalina (FA)
- Glicose

- Urinálise

- Lipase

- Triglicerídeos

- Colesterol total e fracionado

 

Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

  Se a ingestão do alimento indevido ocorreu de forma recente, o profissional deve tentar eliminar ao máximo o conteúdo do estômago do paciente, provocando o vômito ou fazendo uma lavagem gástrica. Após o período de uma hora, estes procedimentos podem não surtir efeito. É necessário também minimizar a absorção no intestino e, para este fim, o carvão ativado é muito utilizado. 

  Em quadros mais crônicos, o tratamento deve respeitar a sintomatologia e o sistema mais afetado. Tratar as convulsões, o vômito, a diarreia, repor fluidos e eletrólitos perdidos, controlar a dor e reverter o mau funcionamento de órgãos como fígado e rins. Cabe ao(à) médico(a) veterinário(a) uma avaliação das possibilidades de afecções que podem surgir em decorrência de uma reação específica. Alergia aguda cursando com choque anafilático é rara em cães e gatos, mas deve ser investigada e prontamente revertida. 

   O acompanhamento do paciente ao longo do tempo é fundamental, pois algumas consequências podem aparecer dias após a ingestão do alimento. Se essa ingestão for contínua, é preciso tratar os quadros já instalados como obesidade, diabetes e pancreatite.

Prevenção

 Buscar auxílio profissional para saber quais alimentos comumente usados na nossa dieta podem ser fornecidos aos cães e gatos é fundamental. Alguns cães podem ingerir determinados alimentos que os gatos não podem, por exemplo. Nunca fornecer nenhum alimento que não seja próprio para pets ou não recomendado pelo(a) médico(a) veterinário(a) é a melhor forma de evitar o problema.

   É essencial que o(a) tutor(a) não permita o acesso dos animais à rua sem responsável ou sem guia, e impeça a ingestão de qualquer coisa que os pets venham a encontrar pelo caminho. 

Referências Bibliográficas

NELSON, R.W.; COUTO, C,G. Medicina interna de pequenos animais. 2015. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1468p.

TILLLEY, P.L E SMITH, Jr. K. W. F. Consulta Veterinária em 5 minutos. Espécie Canina e Felina. 2003. 2ed. São Paulo: Manole. 1560p.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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