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Tudo sobre: Reações Alimentares Dermatológicas

Introdução

As reações alimentares dermatológicas apresentam-se como problemas de pele, com os principais sintomas sendo a coceira e a queda de pelos, cuja causa é a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares presentes nos alimentos. As reações podem ser imunológicas, também chamadas como alergia alimentar ou, ainda, reações às substâncias consideradas agentes agressores ao organismo, conhecidas como intolerância alimentar. Reações alimentares ocorrem em cães e gatos e são bastante comuns nos cães, sendo a terceira patologia de pele mais frequente na espécie. 

Não existe predisposição estabelecida em relação à raça, idade ou sexo. Sabe-se que quando o animal apresenta verminoses frequentes ou intensas e infecções intestinais, principalmente nas fases iniciais de desenvolvimento, os danos causados ao intestino podem facilitar a absorção de substâncias alérgenas pelo organismo.

Transmissão

- Idiopática

- Alimentos contaminados

Manifestações clínicas

- Eritema

- Alopecia

- Êmese 

- Prurido

- Diarreia

- Exantema

- Hiperpigmentação 

- Alopecia 

- Descamação da pele

- Hiperqueratose

- Pústula

- Espirro

- Ulceração de pele

Diagnóstico

O diagnóstico consiste em testes de exclusão dos alimentos suspeitos até a determinação das causas.

Exame clínico e história do paciente irão auxiliar no diagnóstico.

 Exames que o médico veterinário pode solicitar:

- Hemograma completo

- Biópsia de pele

- Imunoglobulina A (IgA)

- Imunoglobulina G (IgG)

- Imunoglobulina M (IgM)

- Teste Alérgico – Alergia a Malassezia

- Teste Alérgico – Alergia a saliva de pulga (Flea Saliva)

- Teste Alérgico – Painel de alérgenos

- Cultura para Fungos

- Pesquisa de Malassezia 

- Pesquisa Direta para Sarnas e Fungos (Raspado de pele)

- Dieta de eliminação seguida por teste de provocação

 Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).

Tratamento

A dieta de eliminação é tanto utilizada para diagnóstico definitivo de reações alimentares quanto como tratamento da doença. A dieta é pensada pelo(a) médico(a) veterinário(a) para cada caso específico, levando em consideração o histórico do paciente e as reações apresentadas e inicialmente são oferecidos apenas alimentos com mínima chance de estimular reações adversas, como rações hipoalergênicas ou alimento caseiro preparado segundo a orientação veterinária. Se o animal apresentar melhora do quadro após um período recebendo a dieta de eliminação, concluímos que a causa dos sintomas é realmente alimentar.

Uma vez definida a dieta de segurança para o paciente, aquela em que o animal não apresenta reação alérgica, ou que apresenta uma melhora significativa dos sintomas, podemos então estabelecer novos desafios ao pet, incluindo ingredientes ou aditivos novos na dieta e observando possíveis reações. Cada ingrediente deve ser oferecido por um prazo de mais ou menos 10 dias para que possibilite a observação de possíveis alterações. Se qualquer reação for observada, a recomendação é voltar para a dieta de segurança e garantir o bem-estar do animal.

As proteínas são sempre listadas como causadoras de reações nos pets, porém aditivos como corantes e conservantes também apresentam boas chances de causarem reações. Durante a dieta de desafio, a intenção é determinar quais os ingredientes tolerados pelo organismo do animal e quais os que causam desconforto para eventualmente definir a dieta de tratamento, que apesar de ter restrições de ingredientes, deve ser balanceada e permitir a nutrição adequada do pet.

Como pode ocorrer concomitantemente a outras dermatite, estas devem ser tratadas, bem como possíveis infecções secundárias.

Prevenção

Uma vez estabelecida a dieta do pet, ela deve ser seguida rigorosamente para que não existam recidivas. Petiscos devem ser oferecidos apenas se estiverem na lista de segurança estabelecida pelo(a) médico(a) veterinário(a) e medicamentos que contenham corantes, saborizantes ou proteínas devem ser evitados. Eventualmente, o pet pode desenvolver reações a componentes antes considerados seguros, portanto, o acompanhamento médico deve ser contínuo para garantir o bem-estar do animal.

Referências Bibliográficas

CAMPOS, Ana Carolina Castela de et al. Reação alimentar adversa em cães. Dissertação de Mestrado. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Medicina Veterinária. Lisboa. 2017. 

DURANTI, Roberta Gomes. Dermatite trofoalérgica (alergia alimentar) em cães: revisão de literatura. 2012.

SALZO, P.S. e LARSSON C.E. Hipersensibilidade alimentar em cães. Arq. Bras. Med, v. 61, n. 3, p. 598-605, 2009.

Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso
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