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Tudo sobre: Rinite e Sinusite

Introdução

As doenças da cavidade nasal são comuns em cães e gatos. A rinite é a inflamação da mucosa nasal e a sinusite é a inflamação dos seios nasais, sendo caracterizadas por espirros e secreção nasal. Podem ser primárias, quando associadas a causas alérgicas, inflamatórias (rinite linfoplasmocítica), bacterianas, fúngicas, neoplásicas ou pólipos sinonasais, ou secundárias a traumatismos, corpos estranhos, parasitas e problemas dentários. Em filhotes, podem estar associadas à fenda palatina.

Causas bacterianas como doença primária são raras, sendo geralmente secundária a corpos estranhos, imunossupressão e odontopatias (doenças dentárias). 

A micose nasal é uma causa comum de rinite e sinusite em cães e gatos. Cães com focinho longo, jovens ou de meia idade são mais predispostos à infecção fúngica. 

A rinite inflamatória ou linfoplasmocítica está relacionada à inflamação crônica, sua causa é desconhecida. Infecção e alergia podem estar associadas. Dificilmente esta afecção responde ao tratamento.

As neoplasias nasais são incomuns em cães e em felinos, porém, cães machos, de 10 anos ou mais, de médio a grande porte e com o focinho longo, principalmente aqueles que vivem em locais urbanizados e com poluição, são mais predispostos. A ocorrência de pólipos nasais é rara.

Causas alérgicas estão associadas a alérgenos ambientais como poeira e ácaros, além de produtos químicos e de higiene e a poluição ambiental.

Corpos estranhos podem adentrar a cavidade nasal através da inalação ou durante o vômito ou regurgitação. Traumas em região de nariz, com fraturas de ossos do crânio podem levar a danos da cavidade nasal, o que resulta em rinite, sinusite e outros problemas.

Afecções dentárias como periodontite crônica, gengivite grave e abscesso periapical podem resultar em uma infecção e inflamação que atinge a cavidade nasal, resultando em rinite, sinusite e outros problemas. 

O diagnóstico definitivo é difícil de ser estabelecido, sendo baseado principalmente em exames de imagem, cultura, citologia e sinais clínicos. O tratamento irá variar de acordo com a causa base da doença.

Transmissão

-Inalação

-Congênita

Manifestações clínicas

-Espirros

-Secreção nasal

-Halitose

-Deformação facial

-Tosse

-Rinorragia

-Epistaxes

-Ruído respiratório

-Lesões epiteliais

-Crostas

-Ulcerações

-Despigmentação 

-Dor

-Deformação facial

-Letargia

-Anorexia

-Perda de peso

-Apatia

Diagnóstico

-Anamnese, histórico e sinais clínicos

-Hemograma completo

-Exames bioquímicos

-Pressão arterial

-Radiografias torácicas e dos seios nasais

-Citologia e histopatológico

-Cultura

-Rinoscopia

-Tomografia computadorizada

-Exame coproparasitológico

Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário

Tratamento

O tratamento irá variar com a causa da rinite e da sinusite, podendo ser utilizados antibioticoterapia, corticóides, antihistamínicos, antifúngicos, quimioterapia e radioterapia. A realização de cultura para estabelecer o agente envolvido é de extrema importância para instituição da terapia. 

Em caso de rinite alérgica, além do tratamento com anti-histamínicos, é necessário instituir medidas preventivas para evitar o contato do animal com alérgenos ambientais.

Em alguns casos de rinite fúngica, pólipos e corpo estranho, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos. Os pólipos podem recidivar em um a dois anos. Corpos estranhos pequenos podem ser removidos, por um(a) Médico(a) veterinário(a).

Em neonatos e filhotes com fenda palatina, deve ser realizada reparação cirúrgica, além de outros cuidados que devem ser informados por um(a) Médico(a) Veterinário(a).

Outras alternativas como umidificação com nebulização ou inalação e lavagem nasal podem auxiliar na redução dos sinais clínicos. Alguns estudos têm relatado sucesso na utilização de tratamento homeopático para casos de rinossinusite.

Transfusão sanguínea pode ser necessária nos casos em que há sangramento intenso.

Prevenção

Em casos de rinite alérgica, recomenda-se que sejam retirados do ambiente em que o animal vive tapetes, cortinas, ursos de pelúcia e outros objetos que possam acumular pó ou ácaros, além disso, deve ter uma atenção especial aos produtos utilizados na limpeza do ambiente e higiene pessoal, do animal e seus contactantes. 

Os animais de estimação também devem receber cuidados odontológicos. A escovação dos dentes deve ser realizada diariamente, com o objetivo de evitar acúmulo de alimentos, formação de placa bacteriana (“tártaro”) e uma possível doença periodontal. Há vários produtos no mercado disponíveis para o cuidado dentário dos animais. A doença periodontal predispõe a ocorrência de outras doenças.

Referências Bibliográficas

AULER, F. A. B. Associação da radiografia, tomografia computadorizada e rinoscopia no auxílio diagnóstico das afecções em cavidade nasal e seios paranasais em cães. 2010. 98 f. Dissertação. (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

CRIVELLENTI, L. Z.; BORIN-CRIVELLENTI, S. Casos de rotina em medicina veterinária de pequenos animais.2 Ed. São Paulo: Editora MedVet, 2015. 

MALEWSCHIK, D. M.; ALVES, L.; HECKE, P.; CIFFONI, E. M. G. Staphysagria no tratamento da rinosinusite crônica felina – Relato de Caso. Revista Eletrônica Biociências, Biotecnologia e Saúde, Curitiba, n. 15, maio-ago, 2016.

ZANATTA, R. Aspectos radiográficos e tomográficos de felinos (Felis catus- Linnaeus, 1775) adultos acometidos por rinite e sinusite. 2007. 52 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Jaboticabal, São Paulo, 2007.

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