Irish Wolfhound

Infelizmente essa é uma raça que costuma viver por poucos anos, por conta de problemas de saúde diversos, e precisam manter as visitas ao médico veterinário em dia para ajudar na prevenção. É um cão que geralmente tem sensibilidade à anestesia, além de displasia de cotovelo e anca, hipotireoidismo e propensão a doenças cardíacas.

Mesmo que impressione por sua estrutura física, é considerado um cachorro calmo, corajoso, sem ser agressivo, e bastante receptivo, inclusive com as crianças e outros pets (gatos da vizinhança, porém, serão vistos como uma presa), claro que o convívio supervisionado vai bem, pois mesmo nas brincadeiras o grandão pode se empolgar e provocar acidentes. Costuma ser brincalhão desde filhote e estará sempre em contato com as pessoas do seu convívio.

Se você o treinar utilizando elogios, reforços positivos e algumas recompensas, o Irish Wolfhound irá te surpreender no quesito obediência. Ele não demora muito para aprender por conta de sua inteligência, porém se desenvolverá ainda mais rápido se ficar boa parte do seu tempo na companhia de seus pais.

Ele vive, em média, entre 6 e 8 anos apenas.

Por conta de seu tamanho elevado é comum as pessoas acharem que ele seja um cachorro que deva viver no quintal, mas isso é um erro. Trata-se de um cão doméstico que adora estar cercado pelas pessoas e ir ao quintal quando tem vontade de correr e brincar. Aliás, quando for liberar o quintal para brincadeiras, aguarde uma hora antes e duas horas depois das refeições para diminuir os riscos de problemas digestivos. Como é um cão caçador, o espaço precisa ser cercado para que ele não fuja atrás de uma presa.

A lei irlandesa permitia que apenas reis e nobres fossem pais do Irish Wolfhound. Um conto favorito é o do cão caçador de lobos irlandês enviado ao príncipe de Gales, Llewellyn, pelo rei John da Inglaterra em 1210. O cão foi nomeado Gelert, e Llewellyn o amava mais do que a própria vida. Um dia, Llewellyn foi caçar e destinou Gelert de vigiar seu filho bebê enquanto ele estava fora. Quando ele voltou, encontrou o berço do bebê virado e Gelert coberto de sangue. Enlouquecido de dor, ele matou Gelert, mas quando o cachorro fiel estava morrendo, Llewellyn ouviu o choro de seu filho. Ele procurou mais e encontrou a criança, viva, ao lado do corpo de um lobo que Gelert havia matado. Llewellyn lamentou seu cão para sempre e ergueu uma tumba em homenagem a Gelert, que ainda pode ser vista em Caernarvon, no País de Gales (fonte: Dogtime).